Se você é candidato à Governador de São Paulo, terá entre outras coisas, QUE fazer uma campanha, certo?
Bem, nessa campanha, é míster que os gastos sejam compatíveis com o propósito de tal empreitada: Uma campanha para o Governo de São Paulo, pressupõe gastos com, digamos, viagens para o estado de SÃO PAULO, certo?
Bem, nessa campanha, é míster que os gastos sejam compatíveis com o propósito de tal empreitada: Uma campanha para o Governo de São Paulo, pressupõe gastos com, digamos, viagens para o estado de SÃO PAULO, certo?
MAS, José Serra não PENSA ASSIM. Ele teve a CARA DE PAU, de ANEXAR em sua prestação de contas,
Viagens aéreas sem identificação dos passageiros, para o Pantanal MATOGROSSENSE.
Sendo assim, a área técnica do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo pediu a rejeição das contas do comitê financeiro do governador eleito do Estado, José Serra (PSDB). O principal motivo é o mesmo levantado pelos técnicos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para questionar as contas da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): doações de empresas que mantêm concessões públicas.
O relatório ainda será apreciado pelos desembargadores do TRE, em plenário. O prazo legal para a decisão acabará na próxima segunda-feira.
O Ministério Público pediu a rejeição das contas de outros 96 deputados federais e estaduais eleitos --três haviam sido desaprovadas pelo tribunal até ontem.
Os principais pontos questionados nas contas de Serra foram: doações de R$ 700 mil da Caemi Mineração e de R$ 1 mil da Norbrasil Saneamento Ltda. (ambas relacionadas a concessões), gastos não comprovados, e gastos de R$ 5 milhões com uma empresa de comunicação que começou a operar no mercado no início da última eleição, a "Campanhas 2006 Comunicação Ltda" e Viagens aéreas sem identificação dos passageiros, para o Pantanal MATOGROSSENSE.
Segundo o relatório técnico, a Caemi é controlada pela siderúrgica Vale do Rio Doce, que detém concessões da União para operar sete usinas hidrelétricas e três estradas de ferro em consórcios diversos.
"O numerário objeto da doação [R$ 700 mil] ora examinado proveio de uma holding, cujo capital social é integrado, dentre outras, por empresas concessionária de serviço público, à qual reputa-se vedado fazer doação a candidato", apontou o relatório.
O presidente do comitê financeiro, o ex-ministro da Justiça e presidente do Conselho Municipal dos Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo José Gregori, disse ontem à Folha saber que os R$ 700 mil repassados pela Caemi Mineração eram de fato uma doação da Vale do Rio Doce, mas defendeu a legalidade do ato.
"Houve a doação de um grupo que se sabia que era um grupo da Vale, mas veio por essa empresa. A informação que se tinha, e que tenho até agora, é que era uma empresa particular", disse o ex-ministro, usando o termo "particular" para dizer que não era uma concessionária --concessionárias também são empresas particulares.
A exemplo do que ocorreu nas contas de Lula, os técnicos do TRE apontaram que a doação de uma empresa ligada à concessão pública é um problema "insanável" nas contas.
"O uso de recursos recebidos de fontes vedadas constitui irregularidade insanável e causa para rejeição das contas, ainda que o valor seja restituído", concluiu o relatório.
O procurador regional eleitoral de São Paulo, Mario Bonsaglia, pediu que as contas do comitê de Serra sejam anexadas às do candidato, já que todos os gastos e recebimentos da campanha do tucano foram feitos pela conta do comitê. O pedido foi acolhido pelo relator, Marcos César Müller Valente.
Se os desembargadores do TRE decidirem pela desaprovação das contas, até o dia 11, Serra ainda poderá recorrer ao TSE. Sua posse só estaria ameaçada se uma possível investigação judicial, a ser aberta a pedido da Procuradoria Regional Eleitoral, concluísse, ainda antes da posse, ter ocorrido abuso de poder econômico ou outro ilícito durante a campanha.
Se a investigação concluir, após a data da posse, que houve abuso, Serra poderia responder às acusações já no exercício do cargo.
2 comentários:
Oni, quer dizer que esta Caemi é da Vale do Rio Doce? Que coincidência maravilhosa...que beleza! Oni, infelizmente eu recordo beeeem direitinho do dia em que o sserra$$uga, cabra safado então Min. da fazenda do fhcorrupto, deu a inesquecível facada nas costas do povo brasileiro, ao dar a martelada derradeira no leilão licitado, ôops, FRAUDADO, protegido pela PM raivosa, assim selando a DOAÇÃO da Vale. Ou melhor, levando a cabo o que chamo de "maior crime lesa-pátria cometido contra uma nação na era moderna." E lindo mesmo é ver o imprensalão se fazendo de salame,nada viram, nada souberam,é como se eles não tivessem sido velhos comparsas e cúmplices da sanguessugona mãe, o sem palavra fujão Serrupto, aliás eles são unha e carne até hoje.
Mas antes, tentaram nos aterrorizar com as contas do Sr. Lula, não é mesmo? Tomara que aquele juíz vistoso tenha um apagão, um curto-circuito sem volta.....
Postar um comentário