Sobre a polêmica das contas de campanha de Jose Serra, há alguns pontos que chamam a atenção pelo fato de encontrar paralelos no raciocínio dessa oposição, quando se trata de dar côro à mídia, principalmente quando é para dar cabo ao objetivo de depor LULA.
O presidente do comitê financeiro, o ex-ministro da Justiça e presidente do Conselho Municipal dos Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo José Gregori, disse ontem à Folha saber que os R$ 700 mil repassados pela Caemi Mineração eram de fato uma doação da Vale do Rio Doce, mas defendeu a legalidade do ato.
"Houve a doação de um grupo que se sabia que era um grupo da Vale, mas veio por essa empresa. A informação que se tinha, e que tenho até agora, é que era uma empresa particular", disse o ex-ministro, usando o termo "particular" para dizer que não era uma concessionária --concessionárias também são empresas particulares.
Ora, ora, ora... se é assim, então porquê eles, e tão somente eles, chiam, esperneam, rolam no chão e comem terra, quando "enchem" a bôca de saliva, espumando pelo cantos e escorrendo pelo cangote, para citar a questão da TELEMAR e sua parceria com o LULINHA?
A TELEMAR não é concessionária, eu sei e você sabe. Se foi PRIVATIZADA com dinheiro do BNDES, isso foi no DESGOVERNO DE FHC.
Criaram o monstro e agora querem dar a paternidade ao primeiro que passar.
Um comentário:
Oni,
Didaticamente, vou tentar explicar a quizumba aprontada pelos técnicos do TSE e repercutida na imprensa, irresponsável e indevidadmente.
A mídia marron, sem informações de que os candidatos do PSDB/PFL foram beneficiários de verbas oriundas de empresas ditas pelo TSE concessionárias de serviço público, partiu para a campanha do terceiro turno, desancado o Presidente Lula, com base em um parecer técnico do TSE, sem nenhum fundamento jurídico ou legal.
Constatado que os políticos do PSDB/PFL também tiveram os mesmos benefícios de empresas semelhantes, a mídia tenta consertar a história e nem está dando tanto destaque à questão.
O raciocínio é seguinte: empresa com atividade estritamente privada, se for acionista de empresa concessionária de serviço público, não perde a sua condição de empresa privada.
Nenhuma empresa com atividade privada precisa de autorização ou concessão do governo para adquirir ações de empresas concessionárias de serviços públicos.
As empresas que doaram dinheiro para campanha eleitoral são apenas acionistas das empresas concessionárias de serviços públicos.
Assim, nem Lula, nem Serra, nem Aécio descumpriram a lei eleitoral.
Apenas um exemplo: se você for acionista de uma empresa concessionária de serviço público, não que dizer que você é um concessionário de serviço público.
Longe de mim querer dar aula de direito eleitoral, mas lógica e esta.
Estou consciente de que a tucanalha/pfelenta vai me dar razão, pois os seus candidatos estão no mesmo barco que Lula. Apenas por isto.
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