John Malone, da Liberty Media, e Rupert Murdoch, da News Corp, decidiram que um vai sair da empresa do outro. Malone vende a Murdoch as ações que tem na News Corp. E Murdoch vende a Malone as ações que tem na Liberty Media – e sai da DirecTV.
Malone fica com a DirecTV. Só que Malone não gosta de investir fora dos Estados Unidos. E pode querer vender a DirecTV, que opera na América Latina, a uma tele que opere no Brasil. Como é que fica? A Globo vai impedir que o John Malone, que mora na Califórnia, venda a DirecTV à Telefônica, que fica em Madri? Nem com a ajuda do Ricardo Teixeira e da Fifa.
E aqui entramos no interessante capítulo das novas mídias e da democratização da mídia. A assim chamada “mídia convencional” nunca mais será a mesma.
A internet já é mais lida que os jornais, no Brasil.
Não é preciso dizer que a receita publicitária dos jornais e revistas está em queda.
Revistas: tinham 8,8% do total do mercado publicitário em 1996, e está em 8,6% este ano.
A dos jornais desabou (o que explica, em parte, a fúria antigovernista deles): era de 25,6% em 1996, e passou para 15,7% do bolo publicitário em 2006. Queda de 10% em dez anos.
Ou seja, é mais promissor produzir aço em Pittsburgh, automóveis em Detroit e chapéu-coco em Londres do que produzir jornais no Brasil.
Malone fica com a DirecTV. Só que Malone não gosta de investir fora dos Estados Unidos. E pode querer vender a DirecTV, que opera na América Latina, a uma tele que opere no Brasil. Como é que fica? A Globo vai impedir que o John Malone, que mora na Califórnia, venda a DirecTV à Telefônica, que fica em Madri? Nem com a ajuda do Ricardo Teixeira e da Fifa.
E aqui entramos no interessante capítulo das novas mídias e da democratização da mídia. A assim chamada “mídia convencional” nunca mais será a mesma.
A internet já é mais lida que os jornais, no Brasil.
Não é preciso dizer que a receita publicitária dos jornais e revistas está em queda.
Revistas: tinham 8,8% do total do mercado publicitário em 1996, e está em 8,6% este ano.
A dos jornais desabou (o que explica, em parte, a fúria antigovernista deles): era de 25,6% em 1996, e passou para 15,7% do bolo publicitário em 2006. Queda de 10% em dez anos.
Ou seja, é mais promissor produzir aço em Pittsburgh, automóveis em Detroit e chapéu-coco em Londres do que produzir jornais no Brasil.
Paulo Henrique Amorin
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