Luiz Egypto
Ibsen Pinheiro teve seu momento de glória ao presidir a sessão da Câmara dos Deputados que aprovou o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 28 de agosto de 1992. Glória e ampla exposição na mídia. O parlamentar do PMDB gaúcho, também jornalista e promotor aposentado, era tido como reserva moral do Legislativo. Seu nome chegou a ser aventado como potencial candidato à presidência da República nas eleições de 1994.
Em setembro de 1993, um furo de reportagem da revista Veja revelou a existência de um bando de parlamentares predadores do Erário que passou a ser conhecido como "máfia dos anões do Orçamento". Uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi instalada na Câmara e, depois de dois meses de trabalho, as investigações, por meio de nós em pingos d'água, associaram o nome de Ibsen Pinheiro à tal máfia. Tudo falso. Uma transação financeira corriqueira foi tomada por alta maracutaia, uma foto de Ibsen em companhia de alguns dos "anões" investigados considerada prova de crime de formação de quadrilha, e uma movimentação financeira de 1 mil dólares transformou-se numa megaoperação de 1 milhão de dólares.
Outra vez a imprensa vocalizou as denúncias. Em 11 de novembro de 1993, a manchete de capa da Veja bradava: "Até tu, Ibsen?". No miolo, uma devastadora matéria assinada por Luís Costa Pinto sustentava as acusações contra o deputado com base, sobretudo, na tal movimentação de 1 milhão de dólares - de todo incompatível com os rendimentos declarados do parlamentar. Resultado: no ano seguinte o deputado teve seu mandato cassado pela Câmara, malgrado as evidências que insistia em apresentar contra as acusações.
Ibsen Pinheiro teve seu momento de glória ao presidir a sessão da Câmara dos Deputados que aprovou o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 28 de agosto de 1992. Glória e ampla exposição na mídia. O parlamentar do PMDB gaúcho, também jornalista e promotor aposentado, era tido como reserva moral do Legislativo. Seu nome chegou a ser aventado como potencial candidato à presidência da República nas eleições de 1994.
Em setembro de 1993, um furo de reportagem da revista Veja revelou a existência de um bando de parlamentares predadores do Erário que passou a ser conhecido como "máfia dos anões do Orçamento". Uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi instalada na Câmara e, depois de dois meses de trabalho, as investigações, por meio de nós em pingos d'água, associaram o nome de Ibsen Pinheiro à tal máfia. Tudo falso. Uma transação financeira corriqueira foi tomada por alta maracutaia, uma foto de Ibsen em companhia de alguns dos "anões" investigados considerada prova de crime de formação de quadrilha, e uma movimentação financeira de 1 mil dólares transformou-se numa megaoperação de 1 milhão de dólares.
Outra vez a imprensa vocalizou as denúncias. Em 11 de novembro de 1993, a manchete de capa da Veja bradava: "Até tu, Ibsen?". No miolo, uma devastadora matéria assinada por Luís Costa Pinto sustentava as acusações contra o deputado com base, sobretudo, na tal movimentação de 1 milhão de dólares - de todo incompatível com os rendimentos declarados do parlamentar. Resultado: no ano seguinte o deputado teve seu mandato cassado pela Câmara, malgrado as evidências que insistia em apresentar contra as acusações.
Em contato com o jornalista Luís Costa Pinto, recebeu uma inusitada confissão de culpa revelada pelo repórter Weiller Diniz, da revista IstoÉ.
A matéria da Veja estava errada, os números não batiam, aquele 1 milhão de dólares não existia, Ibsen tinha razão.
Um comentário:
ALÔ PTZADA AVISA PARA O CALHEIROS QUE O R.CIVITTA E SEUS CUPINCHAS ESTÃO TRAMANDO UMA ARMALDILHA COMBINADA PARA JOGAR NO LIXO A REPUTAÇÃO DO CALHEIROS E DO LULA.
PREPARA A RATOEIRA QUE O MAFIOSO LÁ DA REVISTA VEJA TÁ CONSPIRANDO.
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