quinta-feira, 17 de maio de 2007

O MICO DA Oposição tem primeira derrota na CPI do Apagão



O governo conseguiu impedir, ontem, a votação na CPI do Apagão Aéreo da Câmara, requerimento com pedido de auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que envolvam segurança e controle do tráfego aéreo.

Essas auditorias apontam irregularidades em órgãos como a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela administração dos aeroportos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e na Aeronáutica.

Neste primeiro embate entre aliados e oposição, o governo mostrou sua força na CPI da Câmara: foram 15 votos contra a inclusão na pauta de votação do requerimento apresentado pela oposição e nove a favor do pedido.

"Nossa preocupação é não transformar esta CPI em uma comissão que trata de todos os assuntos, menos do apagão aéreo", observou o presidente da comissão, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI).

"Estão querendo fazer uma luta política intestina aqui na CPI", disse o deputado André Vargas (PT-PR). Na segunda sessão administrativa da CPI do Apagão Aéreo, os deputados não votaram nenhum requerimento - a única votação foi o pedido de inclusão na pauta do requerimento de Fruet.

Na maior parte da sessão, que durou cerca de 1h30, os aliados e a oposição bateram boca sobre o imbróglio envolvendo o vôo do papa Bento XVI de volta à Itália, no último domingo. O relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), divulgou documento enviado pelo Comando da Aeronáutica com a transcrição dos diálogos entre o piloto do boeing da Alitália, que levou o papa, o controlador do Cindacta 3 - centro de controle aéreo -, em Recife, e o piloto de um vôo comercial da TAM.


E uma cena inusitada chamou a atenção. No meio da sessão, um Deputado esbaforido e afoito: O avião do Papa! O avião do Papa! Estava “indignado” o nobre Deputado esbaforido e afoito na CPI “Do tirolês Voador.” Queria porque queria colocar na pauta da CPI, o Avião do Papa, ou melhor, a mensagem “perdida” no caos azulado do espaço aéreo brasileiro. Esbaforido, o Deputado rufava: e se fosse um SOS? E a mídia Tchuca ainda fez coro. Que mico!

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