quinta-feira, 5 de julho de 2007

Parece que não temos salvação: Corregedoria do Senado investiga denúncias contra Roriz que atingem seu suplente

Para uma grande parcela de metidos à entendedores de tudo e seus NARIZES GELADOS, QUENTES e o diabo que os carreguem, escândalo em brasília só se for denominado "mensalão". De resto, até um Senador Azeredo-PSDB ( que muita gente não sabe que existe, de tão medíocre) é considerado "imaculado".


A renúncia do senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) ao seu mandato parlamentar não encerrou as investigações da corregedoria do Senado sobre as supostas irregularidades cometidas pelo ex-senador. O corregedor Romeu Tuma (DEM-SP) promete concluir as investigações informalmente uma vez que documentos e gravações da Polícia Civil do Distrito Federal e do Ministério Público na Operação Aquarela mostram o suposto envolvimento de outras autoridades em irregularidades.

O suplente de Roriz, Gim Argello (PTB-DF) --que assumirá a vaga do peemedebista no Senado --é um dos citados na operação. Tuma afirmou, no entanto, que não possui indícios de que o futuro senador esteja envolvido em irregularidades. Mas admitiu que as investigações iniciadas no caso Roriz poderão ser aproveitadas em um eventual processo por quebra de decoro parlamentar contra Argello.

"Eu seria injusto se traísse a população que confiou em mim. A ética para mim não tem prazo. Em tese, eu não posso mais fazer investigações. Mas como disseram que há outras autoridades envolvidas, pode ser que tenha ali um pingo do ´i´ que seja a resposta", disse o corregedor.

Segundo Tuma, a sua idéia é concluir as investigações para disponibilizar os resultados no arquivo do Conselho de Ética do Senado. O corregedor vai se reunir amanhã com o juiz Roberval Casemiro Belinati, da 1a. Vara Criminal do Distrito Federal --responsável pelas investigações da Operação Aquarela --para ter acesso ao restante dos documentos levantados pela polícia civil nas investigações. Como em tese a investigação da corregedoria não existe oficialmente, já que Roriz renunciou ao mandato, Tuma disse que vai apenas agradecer a "boa vontade" do juiz no caso e questionar se poderá ter acesso aos documentos. "Eu requeri os demais documentos que pudessem facilitar a investigação ainda pensando no caso Roriz. Eu vou ver se consigo o restante da análise para encaminhar ao Conselho de Ética para o arquivamento", explicou.


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