Conforme Rosane, ''o que temos hoje é o monopólio das versões de um fato social nas mãos do poder privado. Precisamos garantir a democratização, estruturando a TV Pública, fortalecendo a rede de rádios e tevês comunitárias e garantindo recursos institucionais para as diversas vertentes de opinião. Onde não tem marco regulatório, a verdade privada prevalece, negando espaço ao contraditório''. Rosane acredita que é hora de colocar a mudança na lei em pauta, ''numa articulação no Senado e na Câmara para questionar a forma como um bem público está sendo manipulado''.
Partido político
A dirigente cutista denuncia que assim como na Venezuela, a mídia brasileira tem se comportado como partido político de ''oposição aos avanços sociais, relegando à invisibilidade quem se contrapõe aos seus mesquinhos interesses, como foi o caso da recente manifestação contra a Emenda 3. Apesar de termos levado mais de 20 mil às ruas de Brasília no 15 de agosto, ao contrário da meia dúzia do ato do 'Cansei' na Praça da Sé, a mídia golpista ignorou solenemente nossa mobilização''.
Para Rosane Bertotti, é preciso investir na estruturação de uma ampla rede pública de rádio e televisão e também apoiar meios alternativos, ''com recursos para se contrapor à ditadura da meia dúzia de famílias que controlam o espectro rádio e televisivo, os jornais e revistas''.
Portal do Mundo do Trabalho <http://www.cut.org.br>
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