segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Polícia Federal comprova que denúncia de grampo no STF era falsa

A Polícia Federal descobriu que era falsa a denúncia de que agentes federais estariam negociando escutas telefônicas com conversas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação mostrou que os e-mails apócrifos recebidos pelo ministro Marco Aurélio de Mello, relatando o suposto grampo, faziam parte de uma vingança pessoal. Um funcionário do INSS exonerado por corrupção tentou incriminar o delegado da PF que o investigou.

O presidente do STF recebeu o resultado da investigação do ministro da Justiça, Tarso Genro, e o encaminhou ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza.

"O sujeito (funcionário do INSS) queria fustigar o delegado. Trata-se de retaliação. Foi satisfatória a apuração. Dei o episódio como suplantado" disse Marco Aurélio.

Cinco ministros do STF disseram à revista "Veja" que suspeitam estar sendo vigiados por grampos. O presidente da Associação dos Delegados da PF, Sandro Avelar, rebateu: "São acusações graves e sem fato concreto".

O Globo

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