A multinancional Philips começa a calcular os prejuízos dos desatinos do seu presidente para a América Latina Roberto Zottolo, o homem da empresa organizador do movimento dos cansados, o Cansei.
Em entrevista ao jornal Valor, Zottolo ofendeu o Estado do Piauí e seus cidadãos com a frase: “Não se pode achar que o país é um Piauí, no sentido de tanto faz quanto tanto fez. Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado. Estamos vivendo uma calamidade, não uma tragédia”.
O governador do Piauí publicou nota de repúdio as declarações de Zottolo, pegando na veia. Wellington dias lembrou que pelos quadros da multi passou um piauiense, José Horácio de Freitas, como diretor financeiro e ao final convida Zottolo para conhecer o Estado.
No Congresso Nacional, senadores do Piauí atacaram ferozmente o presidente da Philips. O senador Mão Santa foi quem bateu pesado: “É um tolo, um arrogante tolo, porque tem uns dólares da Philips, ignorante da nossa história. Ó tolo, ó ignorante, imbecil mesmo. Nunca vi. É tolo. O nome dele é tolo”.
O que o país poderia esperar de um homem que tem quadros com imagens da pobreza em sua sala para lembra-lo sempre que miséria existe? Não muita coisa a não ser um bando de besteiras e futilidades como estas. E é por isso que ninguém até agora levou o Cansei a sério. Até Jô Soares, representante da oligarquia brasileira, fez sua gozação com o movimento.
A Philips agora está diante de um caminho péssimo para sua imagem, pq tem seu presidente, representante máximo da empresa por essas bandas, sendo achincalhado por um governador e senadores, em cadeia nacional. Os assessores de comunicação da empresa devem estar em polvorosa. Mais que isso, a empresa vê-se envolvida em um movimento nitidamente golpista, como a própria OAB do Rio já disse.
Só resta agora para os piauienses esquecerem que a Philips existe. Existem aparelhos que pegam muito melhor!
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