quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Choque de Gestão em SÃO PAULO na "segurança"(?)pública!!

JOSE SERRA DIZ que SOLTAVA PRESOS porquê a LEI MANDA!!

Preso confessa assassinato de irmãos na Cantareira, diz polícia

Rosário já cumpria pena em uma unidade prisional de tratamento psiquiátrico que prevê saída aos finais de semana. Ele saiu da unidade --que abriga detentos com transtornos psicológicos-- na última sexta e retornou na segunda, segundo dados de seu cadastro no sistema prisional.

O detento Ademir Oliveira do Rosário, 36, confessou ter matado os irmãos Josenildo José Ferreira de Oliveira, 13, e Francisco Ferreira de Oliveira Neto, 14, de acordo com o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) da Polícia Civil de São Paulo. O crime ocorreu no fim de semana na serra da Cantareira (zona norte). Além da morte dos irmãos, Rosário é suspeito de abusar sexualmente de outros 11 adolescentes --entre eles os três garotos que ajudaram a elaborar o retrato falado.

Em seu depoimento ao DHPP, Rosário teria dito que matou os adolescentes porque teve visões de animais ferozes --como leões-- e teve uma "bobeira". Ele teria confessado que usou uma faca para matar os garotos. A arma do crime não foi localizada.

Ademir Oliveira do Rosário, 36, suspeito de matar os irmãos na serra da Cantareira

Segundo o delegado Francisco Petrarca Ielo Neto, responsável pela prisão, o suspeito tem comportamento dúbio. "Ele alternava momentos de choro com frieza", disse o delegado sobre o depoimento.


Ontem (26), a polícia elaborou o retrato falado do suspeito, com base em informações dos três garotos. Ele foi identificado e preso horas depois.

Sobrinhos de Rosário disseram ter visto em seu celular uma foto de uma das vítimas antes do crime. A delegada Cíntia Tucunduva, do DHPP, afirma que não foi possível reconhecer as vítimas na foto. Segundo ela, a imagem é analisada e um vídeo encontrado no celular será periciado.

A Polícia Civil afirma que, desde março, o preso já foi reconhecido pelo trio que ajudou a polícia na identificação e por outros três garotos que foram atacados em outras circunstâncias.

Rosário cumpria pena no regime de desinternação progressiva --passa os finais de semana em casa-- no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da Rocha (Grande São Paulo) desde 19 de setembro do ano passado.

Para conseguir a desinternação progressiva, o preso precisa ser aprovado em uma perícia médica que ateste a sua não-periculosidade.

Crime

Os irmãos Josenildo e Francisco desapareceram no sábado (22), quando entraram na mata dizendo que iriam apanhar frutas. Os corpos foram encontrados pela polícia na terça-feira, nus e com várias perfurações pelo corpo --um deles tinha um braço quebrado.

Foram encontradas também embalagens de preservativo no local. A polícia, no entanto, diz que ainda não se pode afirmar que houve abuso sexual. Os corpos dos irmãos foram enterrados ontem no cemitério de Vila Nova Cachoeirinha (zona norte).

Na mata, perto das vítimas, a polícia encontrou fragmentos de um osso e uma arcada dentária. Os fragmentos estariam no local há pelos menos um ano e meio, segundo a perícia inicial. A delegada Tucunduva afirmou que ainda não é possível dizer se os fragmentos e a arcada são de uma criança ou adolescente.

Na mesma região, havia uma espécie de casa na árvore --a cerca de dez metros de altura-- que pode ter sido usada pelo criminoso.

O DHPP investiga se Rosário agia com algum comparsa, no entanto, segundo a delegada, todas as vítimas disseram que o suspeito agiu sozinho. "Ele sempre abordava da mesma forma. Ficava em cima de uma pedra observando os garotos e escolhia aleatoriamente. Geralmente abordava em grupos, até de cinco meninos, fazendo ameaças de morte e simulando estar com algum tipo de arma", afirmou Tucunduva.

A polícia também investiga se Rosário fez outras vítimas na região.

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