Esse problema causava a sobreposição de ações de instituições como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), o Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica. Mas o petista Marco Maia não atribui à falta de comando exclusivamente ao governo Lula. "A responsabilidade não se coloca apenas em um governo, porque essa crise sem aspectos aparentes agora, mas ela tem relações com fatos que acontecerá lá atrás", disse. "Então, vamos apontar inclusive essas relações com governos anteriores."
Como exemplos de ações passadas, o relator cita a criação do Ministério da Defesa, em 1999, como forma de extinguir os ministros militares e unificar o comando civil sobre as Forças Armadas; além da criação do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), em 2000, que segundo ele, nos seus primeiros três anos não produziu nenhuma resolução sobre os temas relacionados a planejar o futuro da aviação civil no Brasil. Ambas as medidas foram tomadas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Com isso, com a responsabilidade do (des)governo TUCANO apontada no relatório, membros do PSDB na CPI prometem a elaboração de um relatório em separado.
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