Azeredo é apontado em inquérito da Polícia Federal como mentor e principal beneficiário do esquema de arrecadação ilegal de recursos nas eleições de 1998, quando ele disputou - e perdeu para Itamar Franco - a reeleição ao governo.
O inquérito relaciona 36 envolvidos no esquema. A lista inclui ainda os coordenadores da campanha de Azeredo, dirigentes de estatais mineiras e executivos de empresas, sobretudo empreiteiras, que tinham negócios com o governo e fizeram grandes doações sigilosas. As informações são do site do jornal O Estado de S. Paulo.
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) elogiou a decisão do Ministério Público. "Acho que é a Justiça. Isso vai permitir fazer o adequado enquadramento desse grupo que tanto tem atacado o PT e que, na verdade, é o originário do esquema de arrecadação ilegal", afirmou.
Segundo o relatório da PF, a coligação de Azeredo, que tinha como vice o ex-deputado Clésio Andrade, do PFL (atual DEM), promoveu um derrame de dinheiro ilegal na campanha, por meio de caixa dois. A coligação só declarou à Justiça Eleitoral R$ 8,55 milhões, dos mais de R$ 80 milhões gastos na campanha, sem contar os R$ 20 milhões que ficou devendo.
Agência Informes (www.informes.org.br)
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