O Conselho de Ética do Senado aprovou por 11 votos a quatro, às 14 horas desta quarta-feira, o relatório dos senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS), que recomenda a cassação do presidente da Casa, Renan Calheiros(PMDB-AL). O processo segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e em seguida os 81 senadores decidirão em plenário sobre o pedido. Renan trabalhou nos últimos dias para acelerar o processo, a partir de um cálculo de que conta com maioria no plenário.
A CCJ trabalha rapidamente, como deseja o acusado, e realizará sessão extraordinária ainda nesta quarta-feira, para decidir se o processo será ou não admitido. Se for, na semana que vem irá a votação no plenário.
Renan acompanhou a reunião do conselho em seu gabinete, pela televisão. "Vamos ganhar. É ter calma", declarou pela manhã, ao chegar ao Congresso.
Um dos fatores do otimismo do presidente do Senado é que a votação no Plenário será secreta, ao contrário do que aconteceu na Comissão de Ética. A mudança de conduta de Renan, de uma tática protelatória para uma de acelerar o processo, aconteceu quando ficou claro que o voto aberto seria inevitável na Comissão de Ética.
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