quarta-feira, 17 de outubro de 2007

As investigações relativas ao “valerioduto” do PSDB mineiro em 1998 e da “lista de Furnas” poderão criar uma séria crise institucional

Deputados estariam com sigilos fiscais, bancários e telefônicos quebrados há um ano e poderão ter seus bens bloqueados.

As investigações relativas ao “valerioduto” do PSDB mineiro em 1998 e da “lista de Furnas” poderão criar uma séria crise institucional entre o Governos Federal e estadual mineiro.


O conteúdo das gravações telefônicas realizadas por ordem da Justiça Federal carioca, onde tramita o processo relativo à "lista de Furnas", assustou aqueles que já tiveram acesso as mesmas.

Um membro do Ministério Público Federal carioca chegou a brincar: “Até padre católico, bispo evangélico e pai de santo pediu dinheiro ao Dimas”, acrescentando: “Era uma farra, bastava falar o..........mandou pagar R$......... que o dinheiro era até mesmo depositado em conta”. Concluindo: “Marcos Valério perto de Dimas é pinto”.

Sabe-se que a amplitude das investigações é grande, inclusive um ministro do Supremo Tribunal Federal estaria bastante nervoso com a possibilidade de ter seu nome envolvido no caso.

Ocorre que, na época da investigação e da gravação, o ministro ainda não pertencia ao Tribunal. As investigações, embora autorizadas pela Justiça carioca, alcançam autoridades dos diversos poderes em Minas Gerais.

A demora na apresentação da denúncia pelo procurador-geral da República, acompanhada do pedido de indisponibilidade de bens dos envolvidos, ocorre devido a análise da legalidade na obtenção das provas. Alguns sub-procuradores entendem que a Justiça Federal do Rio de Janeiro teria extrapolado.

Outros entendem que basta o procurador manter as investigações do “valerioduto” do PSDB mineiro de 1998 separado da "lista de Furnas" que tudo está resolvido. Outros acham que a união dos dois fatos “aventada” por membros do Ministério Público Federal foi estratégica e serviu para frear.

A verdade é que este problema precisa ser resolvido esses dias pelo procurador-geral , pois já se sabe que no próximo final de semana uma revista de circulação nacional trará uma matéria a respeito.

Jornalistas de outros veículos de comunicação pressionam para que o material seja distribuído para todos, sem exclusividade. Agora é esperar para ver...

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