É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do Gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza,.atitudes gentis falam mais que mil imagens...
CHE GUEVARA, A VEJA E A ANATOMIA DE UMA FARSA ESQUERDOPATA
A canalha está em festa. No dia 3 de outubro, a revista VEJA publicou um excelente texto de Diogo Schelp, editor de Internacional, e Duda Teixeira por ocasião dos 40 anos da morte do Porco Fedorento e mito sexual das esquerdas Che Guevara — aquele do tal “endurecer sem perder a ternura”. Já que tudo em Che vira mercadoria barata — até seus biógrafos —. a frase deveria ser adotada como lema do Viagra.
... Fizeram a festa em seus bloguinhos mixurucas, divulgando, ademais, uma tradução energúmena do texto de um vagabundo moral.
Os esquerdopatas exigem a neutralidade de frente para o crime.
Anderson é um caso lamentável em que o caráter do biografado contamina o do biógrafo. Quem quer que tenha lido, como li, o relato de Régis Debray sobre o assassino contumaz, que defendia que o homem se transformasse numa fria “máquina de matar”, movido pelo ódio, não se surpreendeu com o que conta Anderson sobre o Porco Fedorento.A reação imoral de um sujeito que se julga dono de uma personagem histórica, amplificada pela canalha liberticida que ainda delira com a obra de assassinos contumazes, prova o acerto da abordagem dos jornalistas da VEJA.
O mito guevarista, como se sabe, ganhou o mundo e seduz também a esquerda — a possível — dos EUA. Afinal, sabem como é?, ela gosta de ver os chimpanzés ideológicos latino-americanos a debater, ainda, as virtudes do socialismo.
Anderson fez coisa ainda pior. Tornou público o e-mail de Diogo Schelp, que passou a receber e-mails como o desta senhora:“Caro senhor Diogo Schelp,Se alguém respeitado me tratasse assim eu me suicidaria.
CordialmenteXXX”Eu não tenho dúvida de que é uma legítima guevarista, embora visivelmente lhe falte ternura. E também dureza... É, com efeito, uma esquerdista típica: quando essa gente não está praticando assassinatos, está justificando homicidas. Quando não está fazendo uma coisa ou outra, sugere aos outros o suicídio. Em qualquer dos casos e em qualquer dos tempos da história, as esquerdas têm um compromisso essencial com a morte.Por isso adoram os cadáveres de seus heróis, que, quando vivos, triunfaram sobre uma montanha de outros cadáveres anônimos. É a forma que nelas tomou o amor pelo "povo".
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