quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Lula faz pronunciamento de fim de ano nesta quinta

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará pronunciamento de final de ano em cadeia nacional de rádio e TV amanhã para comemorar os resultados da economia do país ao longo de 2007. Durante reunião com os ministros que integram a coordenação política do governo na manhã desta quarta-feira, Lula apresentou os dados que vai mencionar durante o pronunciamento ao país.

"Ele fala sobre economia, o crescimento do Brasil, perspectivas no momento extraordinário que o Brasil está vivendo. Vai ser um pronunciamento dividindo a alegria que tem tido com desempenho do país com os brasileiros. Vai ser um presente de Natal para os brasileiros, as notícias são alvissareiras e apontam para um ano bom", avaliou o ministro José Múcio (Relações Institucionais).

O ministro disse que Lula não vai mencionar, durante o pronunciamento, a derrota do governo com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Também não pretende falar sobre a possibilidade do aumento de impostos no país para compensar o fim da contribuição.

"Época de Natal não é para se falar em imposto. Se fala dos ganhos da economia no cenário mundial, fortalecimento da classe média. É pronunciamento de final de ano", afirmou.

Balanço

Lula discutiu com os ministros, hoje pela manhã, alternativas para compensar as perdas estimadas em R$ 40 bilhões com o fim da CPMF. Múcio evitou adiantar detalhes sobre as medidas em estudo pelo governo, mas ressaltou que o Palácio do Planalto vai encontrar alternativas capazes de evitar perdas --especialmente na área da saúde.

"Há um dano no Orçamento da saúde. A Câmara aprovou a emenda 29 [que distribui recursos para a saúde], mas com o fim da CPMF, ficou sem fonte. O governo vai promover gastos onde for possível. Já que o Orçamento ficou para o final de fevereiro, dá tempo e campo para que possamos trabalhar. Por isso ficamos com as nossas preocupações mais amainadas."

O ministro garantiu que o clima na reunião foi de "tranqüilidade", mesmo após a derrota do governo na CPMF. "É um assunto vencido e respeitado. Agora, o trabalho [dos cortes] é necessário e será feito. Esse dinheiro não estava sobrando. Como faltou, os homens responsáveis vão dar sua contribuição", disse Múcio.

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