Para o cientista político, ao rejeitar a prorrogação da CPMF, a oposição não pensou "nos efeitos maléficos" que a falta do imposto fará a alguns estados.
"A oposição de antigamente era aguerrida, não tinha foco e não negociava. Hoje é amena, mas é fisiológica e não sabe separar o interesse público do partidário. Não sabe fazer oposição e, quando faz, erra o alvo, como aconteceu com a CPMF", disse em entrevista à Rádio Nacional.
"A grande oposição tem de ser feita em termos de direitos do cidadão, de cidadania, pensar num sistema político para aperfeiçoá-lo e não pensar em ganhos de curto prazo como foi a CPMF em relação às eleições do ano que vem", acrescentou.
Legislatura melhor
Ele afirmou que o cidadão brasileiro "mereceria ter uma representação política melhor do que tem". "A classe política no Brasil, desde a legislação passada, não faz juz ao cidadão", disse.
O especialista é otimista ao dizer que espera que os parlamentares desta legislatura sejam melhores do que os da anterior. "Eu avaliaria a passada como a pior que já tivemos em toda a história, gostaria que essa não fosse", afirmou Ricardo Caldas.
A legislatura passada ficou marcada por escândalos como o episódio da suposta compra de votos de parlamentares que ficou conhecido como mensalão.
Agência Brasil <http://www.radiobras.gov.br/>
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