Como um típico Tucano de Alta plumagem, é, assim como seus acólitos de partido, superprotegido da Mídia. No final do ano de 2007, duas unidades carcerárias de MINAS GERAIS, foram consumidas pelas chamas, matando mais de 20 seres humanos sob custódia do Estado, no cumprimento de pena. E que se viu e ouviu no o tratamento da Mídia sobre o episódio, foi a mais pura condescendência possível com o TUCANO, o que não ocorreria caso fosse um Governador do PT.
No primeiro INCÊNDIO, foi comprovado que agentes de segurança facilitaram o ato de grupos rivais da cadeia, para que o incêndio consumisse a cela da prisão, superlotada.
No segundo, até agora não se sabe o motivo da combustão na cela. Não faltou quem atribuísse a culpa nas vítimas que morreram tentando se salvar, como se o ESTADO não fosse o responsável pela integridade física daqueles elementos, sob sua custódia.
José Serra e o caos na saúde pública, em SP
Nas suas recorrentes campanhas eleitorais - para presidente, prefeito da capital paulista, governador de São Paulo e, provavelmente, outra vez para a presidência em 2010 -, o ex-ministro da Saúde na gestão de FHC e atual governador do estado, José Serra, sempre procura vender a imagem do político preocupado com a saúde do povo.
Porém, a prática, que é o critério da verdade, desmente o seu marketing eleitoreiro. Num curto espaço de tempo, o presidenciável tucano coleciona péssimas notícias neste front. Se fosse um governador da base de apoio do presidente Lula, ele seria espinafrado pelas manchetes dos jornais e pelos âncoras da TV. Mas, como protegido da mídia, pouco se fala sobre o caos na saúde pública em São Paulo.
A falta de investimentos e o completo sucateamento do setor levaram a Associação dos Funcionários de Hospital das Clinicas a solicitar o fechamento imediato do prédio para uma rigorosa vistoria. Para Itamar Fernando, presidente da entidade, a medida abrupta, que penalizaria a população carente, é urgente "antes que alguma tragédia maior aconteça".
Na quarta-feira (24), ocorreu um principio de incêndio no sexto andar do prédio, interrompendo o atendimento hospitalar por 20 minutos. Foi o terceiro incidente somente no mês de janeiro. Já na noite de Natal de 2007, um grave incêndio atingiu o edifício e obrigou a remoção dos pacientes. A unidade ficou fechada por nove dias e milhares de consultas e exames foram suspensos.
A gravidade da situação já atemoriza os próprios pacientes. Maria José Antunes, de 52 anos, que há duas semanas passou por uma cirurgia no HC, lembra que ficou apavorada com o cheiro de queimado. "Os médicos me acalmaram e explicaram que o cheiro era ainda do incêndio do Natal. Isso é um absurdo".
O mesmo quadro de abandono se verifica no Hospital do Servidor Público de São Paulo. Em novembro de 2007, a direção do órgão demitiu 212 funcionários, incluindo 55 médicos. A medida visou reduzir custos e veio acompanhada de novas terceirizações. "Os pacientes sentem o reflexo das decisões arbitrárias, que prenunciam o caos", desabafou Otelo Junior, presidente da Associação dos Servidores do Iamspe.
O caos na saúde pública de São Paulo reflete bem a opção neoliberal do presidenciável José Serra, que ainda engana os inocentes com a sua retórica "desenvolvimentista". Como afirma Benedito de Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde), o setor se encontra degradado "e não é por falta de recursos financeiros. São Paulo é o estado mais rico do país. É uma questão de prioridades. O governo não investe na saúde porque decidiu há mais de 10 anos transferir os serviços públicos para o setor privado".
Primeiro, o tucanato transferiu os hospitais novos para os abastados empresários. Depois, reformou antigas unidades e repassou às chamadas Organizações Sociais de Saúde (OSS), uma forma marota de privatização. Na prática, a saúde se tornou uma lucrativa mercadoria na gestão do PSDB.
Oni Presente
Fonte: EM e VERMELHO
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