terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Para líder do PT, o governo "manteve o essencial" com o fim da CPMF

Para o líder da bancada do PT na Câmara, deputado Luiz Sérgio (RJ), em entrevista ao site da liderança do PT na Câmara, o governo "manteve o essencial" para compensar o fim da CPMF. De acordo com o líder do PT a oposição "não vai conseguir frear" o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

"A oposição quer frear o PAC, e a base aliada e o PT querem acelerar, porque o crescimento significa emprego e salário para as famílias brasileiras. O governo está desenvolvendo esforços no sentido de garantir a arrecadação para não mudar o PAC. Então é preciso avaliar que no essencial não houve mudanças. O aumento do salário mínimo foi mantido, e isso atinge muitos brasileiros, muitos aposentados.

Além disso, os programas sociais do governo não serão cortados, e isso beneficia essencialmente os mais pobres", ressaltou.

O líder do PT acrescentou que o governo "aumentou o cerco", no sentido de garantir "uma melhor arrecadação", taxando IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). "Era o instrumento que o governo tinha", disse.

Para Luiz Sérgio, o governo Lula está governando de forma positiva. "Fomos eleitos para governar o país, e estamos governando de forma positiva, tanto é que a sociedade brasileira teve um dos melhores natais dos últimos anos. Foi grande o movimento do comércio, e isso significa que o povo comemorou com mesa mais farta e queremos continuar nessa direção, nessa linha", destacou.

Na avaliação do líder do PT, "não adianta esse discurso da oposição de que não negocia mais, porque a oposição rompeu a negociação desde quando, mesmo contra a orientação de governadores da oposição, resolveu votar contra a CPMF", disse.

Orçamento

O líder do PT também comentou os cortes ao Orçamento da União para compensar parte da perda de receita com o fim da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF). "Acho que as emendas coletivas de bancada deveriam ser cortadas. Como houve uma ampliação das emendas individuais, o comitê de receitas precisa analisar qual é a arrecadação que vamos ter a partir deste impacto de R$ 40 bilhões a menos com o fim da CPMF", frisou Luiz Sérgio.

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