Publicado: 14/02/2008 - 15:02
Por: CUT-MG <mailto:imprensa@cut.org.br>
No dia 31 de janeiro os trabalhadores da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) foram surpreendidos com um comunicado da presidência da empresa determinando que todo e qualquer empregado que já completou 58 anos seja demitido compulsoriamente no prazo de 30 dias. A empresa diz que serão desligados só os trabalhadores que são aposentáveis, mas muitos deles não atendem os pré-requisitos para a aposentadoria integral no INSS.
Recentemente a Copasa passou a negociar ações na bolsa de valores e desde então a política de gestão da empresa tem sido a de colocar o lucro acima de tudo. "A exemplo da Cemig e as demais estatais mineiras, a Copasa age exatamente de acordo com os princípios do choque de gestão propagado pelo governo do Estado. Ou seja, as estatais adotaram uma gestão de cortes de direitos, pressão, perseguições, precarização nas relações de trabalho, terceirizações e discriminação aos trabalhadores mais antigos, tudo para garantir altos lucros para os acionistas", destaca José Maria dos Santos, presidente do Sindágua.
Ainda de acordo com José Maria, medidas políticas e jurídicas estão sendo tomadas não só pelo Sindágua mas também pelos Sindicatos dos Engenheiros (Senge) e dos Economistas (Saemg) para impedir a arbitrariedade da empresa.
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