Em seu levantamento, o blog descobriu que o funcionário público Eduardo Maximiano Sacillotto Filho, segurança de FHC, encheu QUATRO vezes o tanque do carro num ÚNICO dia: 06 de agosto de 2007. E essa NÃO foi apenas uma das operações suspeitas feitas pelo segurança do ex-presidente. EM agosto de 2006, houve 06 despesas num único posto, vizinho do apartamento de FHC, em HIGIENÓPOLIS.
E o que nos deixa intrigados quando nos deparamos com a publicação desses gastos no PORTAL TRANSPARÊNCIA. Usualmente, como está comprovado lá no portal, desde 2004, o segurança tem feito 02 abastecimentos diários, até mesmo, PASMEM, nos dias em que recebeu diárias para acompanhar FHC e DONA RUTH em viagens internacionais.
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Hoje, FHC divulga mensagem sobre cartões corporativos:"Minhas despesas pessoais nunca foram pagas por recursos públicos"
Brasília (14 de fevereiro) - O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso encaminhou hoje ao presidente Nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), mensagem destinada aos correligionários e militantes do partido sobre a CPI dos Cartões Corporativos. No e-mail, divulgado hoje durante reunião com parlamentares tucanos, FH esclarece ele e sua família nunca usaram recursos públicos para o pagamento de despesas pessoais e defende ampla investigação das irregularidades envolvendo esse instrumento. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), fará pronunciamento na tarde desta quinta-feira sobre o conteúdo da mensagem. Leia abaixo a íntegra do documento:
"Estimado Presidente e amigo Sérgio Guerra:
Tendo sido veiculado pela mídia que setores do PSDB estariam preocupados com desdobramentos da CPI sobre os cartões corporativos ou outras formas de gasto público no período de meu governo e, em particular, despesas incorridas por mim ou por membros de minha família, desejo informar-lhe, e pedir que transmita a nossos companheiros, que não vejo motivos para qualquer preocupação nesse sentido.
Nem eu nem minha família jamais usamos recursos públicos para sufragar nossas despesas pessoais. Quanto aos gastos normais da máquina pública, inclusive no que diz respeito aos incorridos na manutenção dos palácios, nunca foram objeto de determinações específicas nossas. Se, eventualmente, não seguiram as regras e trâmites normais, é bom que isso seja identificado e esclarecido, para que os erros não se repitam.
As poucas despesas cuja publicidade podem afetar realmente a segurança das pessoas são submetidas aos órgãos de controle contábil do governo, e, sob condição, não há razão para que o Congresso deixe de tomar conhecimento delas. Todas as demais podem ser investigadas sem maiores inconvenientes ou restrições, desde que não haja má fé, predisposição para desmoralizar nem divulgação de boatos sem fundamento.
Desejo que o PSDB colabore para que a CPI em causa, além de desvendar equívocos eventualmente ocorridos e falhas nos processos de controle, ajude a coibir abusos e a determinar o que é e o que não é legítimo no uso de recursos governamentais, a fim de evitar a confusão, infelizmente tão freqüente entre nós, entre o público e o privado.
Com um abraço cordial,
Fernando Henrique Cardoso"
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