Esse Blogueiro que vos escreve começou, alguns posts atrás, (clique aqui, aqui , aqui, e aqui) a fazer diversas indagações sobre a existência de despesas por um dos SEGURANÇAS de FHC (até mesmo quando eles, FHC e o SEGURANÇA estavam viajando ao EXTERIOR) num posto de combustíveis em HIGIENÓPOLIS, onde FHC tem UM APARTAMENTO AVALIADO EM MAIS DE 1.200.000,00.
Por quê DIABOS alguém que compra um APARTAMENTO NESSE VALOR precisa ter seus GASTOS pagos PELO CONTRIBUINTE?
Por quê DIABOS alguém que compra um APARTAMENTO NESSE VALOR precisa ter seus GASTOS pagos PELO CONTRIBUINTE?
Em 1998, seu patrimônio subiu para R$ 1,2 milhão. Pode-se explicar os bens do presidente por seus proventos. Além da aposentadoria no Senado, ele recebe R$ 8.500 na Presidência da República e R$ 4.500 como professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP). Como todas as suas despesas – de alimentação a viagens – são pagas pelo contribuinte
Claro que falo hoje com certa liberdade, pois LULA ainda não é UM EX-PRESIDENTE como querem A ELITE GOLPISTA BRASILEIRA. Mas é só esperarmos para quando chegar o OCASO desse que é HOJE O MELHOR PRESIDENTE QUE ESSE PAÍS JÁ TEVE. Aí veremos que o PIG não sossegará até liquidar de VEZ COM ESSA MORDOMIA, como FIZERAM NO CASO DA CPMF.
VEJA ABAIXO a reportagem publicada pela ÉPOCA!
Mudança presidencial
A cinco meses de deixar o cargo, FHC negocia a compra de apartamento novo
NEUZA SANCHES E SOLANGE AZEVEDO
Depois do mandato, o presidente Fernando Henrique Cardoso pretende passar longas temporadas no Exterior dedicado a palestras, aulas em universidades, fóruns e seminários. Entre uma viagem e outra, permanecerá estabelecido em São Paulo – só que em novo endereço. Nas próximas semanas, FHC deverá bater o martelo com o banqueiro Edmundo Safdié, ex-dono do BancoCidade, na compra de um apartamento na Rua Rio de Janeiro, em Higienópolis, a uma quadra do prédio em que mora desde 1974.
O presidente já fez sua proposta. Quer comprar o imóvel por R$ 1,1 milhão.
Decididos a mudar de residência depois de deixar o Palácio da Alvorada, Fernando Henrique e a primeira-dama, Ruth Cardoso, visitaram dez apartamentos em Higienópolis, um dos bairros mais agradáveis da cidade. No mês passado, o casal foi com um corretor até o apartamento em que o próprio banqueiro morou por décadas. O corretor lembra que FHC reparou na garagem, com vaga para cinco carros. Dona Ruth voltou mais uma vez. Adorou as salas e a cozinha.
O apartamento fica no 8o andar do tradicional edifício Chopin, prédio de 16 andares construído há 40 anos, onde se paga condomínio de R$ 2 mil. Ocupa um andar inteiro. Em 470 metros quadrados de área útil, possui quatro salas, quatro suítes, copa, cozinha e dependências para empregados. Os cômodos são amplos, bem iluminados, com pé-direito alto e ar-condicionado central. É um imóvel que impressiona mais pelo tamanho e localização que por algum tipo de ostentação. A fachada do prédio é simples e não há área de lazer. Antes de mudar-se, o presidente terá de fazer uma boa reforma. Há portas e janelas emperradas – e restam sinais da decoração antiga, como iniciais do nome do banqueiro pintadas nas portas, carpete verde nos quartos e paredes de gesso verde-água.
Para comprar o imóvel, o presidente pretende vender por R$ 500 mil o apartamento de 240 metros quadrados e três dormitórios da Rua Maranhão. Outros R$ 250 mil virão da venda de outro apartamento de 200 metros quadrados em Higienópolis, registrado em nome da filha mais velha do presidente, Luciana, que morou nele durante anos. “Os R$ 350 mil que restam serão pagos em até sete parcelas de R$ 50 mil no próximo ano”, explica José Oliveira Costa, advogado do presidente. Boa parte do dinheiro deverá sair de economias feitas com a aposentadoria que Fernando Henrique recebe pelos 16 anos de seus dois mandatos como senador. São R$ 4.305,60 por mês.
Quando assumiu o governo, em 1994, Fernando Henrique tinha patrimônio estimado em R$ 1,015 milhão. Eram quatro imóveis, dois lotes, um sítio em Ibiúna, em São Paulo, e três automóveis. Em 1998, seu patrimônio subiu para R$ 1,2 milhão. Pode-se explicar os bens do presidente por seus proventos. Além da aposentadoria no Senado, ele recebe R$ 8.500 na Presidência da República e R$ 4.500 como professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP). Como todas as suas despesas – de alimentação a viagens – são pagas pelo contribuinte, ele gasta apenas com a manutenção de seus imóveis. Dono de uma dificuldade histórica para gastar dinheiro, até quando sai com amigos para comer pizza no domingo à noite, FHC é um poupador exemplar.
À frente do BancoCidade e do Commercial Bank of New York – instituições que vendeu nos últimos dois anos para abrir uma corretora nos Estados Unidos – Edmundo Safdié é um desses desbravadores do capitalismo financeiro do país. Pai da cantora Fortuna, sempre ocupou uma posição de destaque na comunidade judaica de São Paulo e soube cultivar bons vínculos políticos. Quando se afastou do Planalto, o general Golbery do Couto e Silva, um dos principais cérebros do regime de 64, tinha escritório e emprego na diretoria do banco. Safdié nunca foi envolvido em irregularidades, ainda que a instituição tenha sido utilizada para remeter dinheiro para fora do Brasil por personalidades como o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.
O único reparo à compra do apartamento da Rua Rio de Janeiro diz respeito ao calendário. A política é um reino da existência humana no qual os fatos têm a mesma importância que as aparências. De volta à vida civil, Fernando Henrique tem o direito de residir onde quiser, investindo no ambiente mais confortável que seu patrimônio permitir. Não há suspeita nenhuma no caso. Mas é conveniente que um presidente evite transações comerciais de qualquer natureza enquanto se encontra no governo. ”Uma negociação neste momento não é com Fernando Henrique, é com o presidente”, analisa Yolanda Glória Gamboa Munhoz, professora da PUC de São Paulo e especialista em ética.
COM CARLOS ALBERTO JR.
O apartamento fica no 8o andar do tradicional edifício Chopin, prédio de 16 andares construído há 40 anos, onde se paga condomínio de R$ 2 mil. Ocupa um andar inteiro. Em 470 metros quadrados de área útil, possui quatro salas, quatro suítes, copa, cozinha e dependências para empregados. Os cômodos são amplos, bem iluminados, com pé-direito alto e ar-condicionado central. É um imóvel que impressiona mais pelo tamanho e localização que por algum tipo de ostentação. A fachada do prédio é simples e não há área de lazer. Antes de mudar-se, o presidente terá de fazer uma boa reforma. Há portas e janelas emperradas – e restam sinais da decoração antiga, como iniciais do nome do banqueiro pintadas nas portas, carpete verde nos quartos e paredes de gesso verde-água.
Para comprar o imóvel, o presidente pretende vender por R$ 500 mil o apartamento de 240 metros quadrados e três dormitórios da Rua Maranhão. Outros R$ 250 mil virão da venda de outro apartamento de 200 metros quadrados em Higienópolis, registrado em nome da filha mais velha do presidente, Luciana, que morou nele durante anos. “Os R$ 350 mil que restam serão pagos em até sete parcelas de R$ 50 mil no próximo ano”, explica José Oliveira Costa, advogado do presidente. Boa parte do dinheiro deverá sair de economias feitas com a aposentadoria que Fernando Henrique recebe pelos 16 anos de seus dois mandatos como senador. São R$ 4.305,60 por mês.
Quando assumiu o governo, em 1994, Fernando Henrique tinha patrimônio estimado em R$ 1,015 milhão. Eram quatro imóveis, dois lotes, um sítio em Ibiúna, em São Paulo, e três automóveis. Em 1998, seu patrimônio subiu para R$ 1,2 milhão. Pode-se explicar os bens do presidente por seus proventos. Além da aposentadoria no Senado, ele recebe R$ 8.500 na Presidência da República e R$ 4.500 como professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP). Como todas as suas despesas – de alimentação a viagens – são pagas pelo contribuinte, ele gasta apenas com a manutenção de seus imóveis. Dono de uma dificuldade histórica para gastar dinheiro, até quando sai com amigos para comer pizza no domingo à noite, FHC é um poupador exemplar.
À frente do BancoCidade e do Commercial Bank of New York – instituições que vendeu nos últimos dois anos para abrir uma corretora nos Estados Unidos – Edmundo Safdié é um desses desbravadores do capitalismo financeiro do país. Pai da cantora Fortuna, sempre ocupou uma posição de destaque na comunidade judaica de São Paulo e soube cultivar bons vínculos políticos. Quando se afastou do Planalto, o general Golbery do Couto e Silva, um dos principais cérebros do regime de 64, tinha escritório e emprego na diretoria do banco. Safdié nunca foi envolvido em irregularidades, ainda que a instituição tenha sido utilizada para remeter dinheiro para fora do Brasil por personalidades como o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.
O único reparo à compra do apartamento da Rua Rio de Janeiro diz respeito ao calendário. A política é um reino da existência humana no qual os fatos têm a mesma importância que as aparências. De volta à vida civil, Fernando Henrique tem o direito de residir onde quiser, investindo no ambiente mais confortável que seu patrimônio permitir. Não há suspeita nenhuma no caso. Mas é conveniente que um presidente evite transações comerciais de qualquer natureza enquanto se encontra no governo. ”Uma negociação neste momento não é com Fernando Henrique, é com o presidente”, analisa Yolanda Glória Gamboa Munhoz, professora da PUC de São Paulo e especialista em ética.
COM CARLOS ALBERTO JR.
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