quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Virgílio pede no STF quebra de sigilo dos cartões da presidência

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio PSDB (AM) , entrou nesta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de quebra de sigilo dos cartões corporativos do gabinete pessoal do presidente da República. O líder se mostrou otimista com a possibilidade de o STF abrir a caixa-preta dos gastos presidenciais, visto que os próprios ministros Marco Aurélio Mello e Celso de Mello, da Suprema Corte, já deram opiniões favoráveis à quebra de sigilo.

"Fiquei muito animado com a opinião deles. O entendimento dos dois ministros é de que as despesas do presidente devem ser públicas como a de todos os outros integrantes do governo", finalizou o político da oposição.


O que o Oni Pensa:

Se por um lado isso é motivo de ânimo para o Edil, causa estranheza em nós, cidadãos, a pré sinalização que os ministros deram de que o julgamento (?) do pedido, em nada possa ser considerado imparcial. Até por que há manifestação clara de "parcialidade" no caso.

Outro dia vi, estampado no site do PSDB, a seguinte manchete: STF é favorável à quebra de sigilo dos cartões corporativos. Ora, quando e porquê o STF é contra o sigilo dos cartões? Houve o julgamento? O STF só pode ser contra ou a favor de alguma coisa, somente quando essa coisa é submetida ao seu crivo, julgamento. No caso, quem é contra ou à favor da coisa a SER JULGADA são os seus Ministros. O que por si só, já enseja um descalabro sem precedentes, pois, numa nação de políticos sérios, com um mínimo respeito às instituições, um MINISTRO não pode, de maneira alguma, deixar transparecer sua opinião sobre qualquer fato passível de julgamento. Num país sério, com um mínimo de vergonha na cara, tais juizes já estariam impedidos de julgar o processo.

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