sábado, 22 de março de 2008

Carros cedidos pela Fundação Nacional de Saúde que deveriam ser usados no combate à dengue estão abandonados num depósito na zona oeste do Rio


CÉSAR MAIA, o alcaide debilóide nem sabe a quantas anda a saúde do RIO DE JANEIRO. Não dá tempo, pois a internet lhe tira qualquer tempo disponível para o trabalho.


Dengue no Rio



Surto ou epidemia? Autoridades e especialistas na Saúde entram numa polêmica diante dos números da dengue, que crescem de maneira assustadora no Rio de Janeiro. Já são 21.500 casos só neste ano; de terça pra quarta-feira desta semana, surgiram mil casos.

Enquanto isso, muitos carros de combate à dengue estão parados.


Carros cedidos pela Fundação Nacional de Saúde que deveriam ser usados no combate à dengue estão abandonados num depósito na zona oeste do Rio, a região mais atingida pela infestação do mosquito. Debaixo de sol e chuva, esses carros ainda podem virar criadouros.

Desculpas: A secretaria municipal de Saúde do Rio informou que os carros mostrados na reportagem não servem para combater a dengue porque não podem transportar equipes completas de agentes e nem fazer a pulverização. Eles deverão ser devolvidos ao ministério da Saúde.



Só na zona oeste, foram registrados quase 9.500 casos, 44% do total da cidade. Segundo especialistas, a região teve um crescimento desordenado, com falta de saneamento, o que agrava o problema.

Os hospitais públicos são o retrato da crise. O que chama atenção é o grande número de crianças doentes. “Eu fico desesperada. A minha filha está com febre e eles falam que tem muita criança, que tem que aguardar”, relata a operadora de caixa Tatiana Lopes.

Este ano, 29 pessoas morreram na cidade e 47 no estado do Rio. Desta vez, as crianças são mais afetadas, porque muitas nunca tiveram dengue e não estão imunes. As que já tinham sido contaminadas apresentam agora um vírus diferente, o que piora o quadro.

“Se os sintomas na criança ou no adulto evoluírem para dor abdominal intensa, vômitos insistentes e pressão baixa, ele deve imediatamente procurar atendimento médico”, orienta o epidemiologista Roberto Medronho.

A prefeitura do Rio continua afirmando que a cidade não vive uma epidemia. Especialistas discordam e dizem que, comparados com outros anos, os números já mostram uma situação de epidemia.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, determinou a montagem de um gabinete de crise no Rio para acompanhar a evolução da doença com o governo do estado. Os trabalhos terão o apoio das Forças Armadas.

Para o ministério, ao contrário do restante do país, o número de casos no Rio cresceu este ano por falta de investimentos na rede básica de saúde.

A secretaria municipal de Saúde do Rio informou que os carros mostrados na reportagem não servem para combater a dengue porque não podem transportar equipes completas de agentes e nem fazer a pulverização. Eles deverão ser devolvidos ao ministério da Saúde.

Sobre a acusação do governo federal de que não houve investimento na saúde no Rio, a secretaria estadual afirma que não quer polêmica e que toda ajuda é bem-vinda.

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