sexta-feira, 21 de março de 2008

No post abaixo, o mais estranho é que essa notícia saiu hoje e NINGUÉM MAIS (nenhum jornal) quis tocar no assunto

Concordo com o que andam dizendo- Aqui- sobre essa empresa, que é, sem dúvidas, de fachada.
E vi também:

"O Tribunal de Contas da União investiga por que a Presidência da República, em três anos, pagou R$ 7,4 milhões à Victory Rent a Car".

"O TCU quer saber por que, no endereço onde deveria ser sede da locadora, funciona uma clínica de estética".

"Também quer saber porque as duas proprietárias da empresa de locação (um negócio altamente lucrativo) vivem na miséria".



Sobre o último tópico acima, DUVIDO que o TCU esteja interessado nesse pormenor. Isso é problema da proprietárias, não acham? Onde está escrito no CÓDIGO PENAL que é crime uma empresa constituída não dar lucros aos seus proprietários?


O QUE SEI SOBRE A Victory Rent a Car:


Foi criada pelo atual diretor no Dnit, Mauro Fatureto!


Tem um processo na comarca de SÃO JOÃO DEL REY (Terra do futuro candidato a Presidente pelo PSDB- AÉCIO NEVES)
00059 - 062507067873-9

Exeqüente: Apec Veículos S/A; Executado: Victory Rent A Car Aluguel de Veículos Ltda => Vista ao autor. Prazo de 010 dia(s). de todo o teor do despacho de fs.22- cite-se atenda-se.(fs.03,letra d). Adv - Rafael Francisco de Oliveira, Luiz Carlos Santos Oliveira.



Tem contrato com SUBSECRETARIA GERAL DE COOPERAÇÃO E COMUNIDADES BRASILEIRAS NO EXTERIOR :
[PDF]
101 Ministério de Minas e Energia
Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Ver em HTMLContratado: Victory Rent a Car. CGC Contratado: 00.738.087.0001-07. Objeto: Contratação de empresa para a prestação dos serviços de ...


A locadora de veículo mostra Maria Vitória Feitoza e Edna Veríssimo como as proprietárias da empresa, criada pelo atual diretor no Dnit, Mauro Fatureto

Maria Feitosa e Edna Veríssimo são as duas sócias da Victory Rent a Car, uma locadora de automóveis registrada no Sudoeste, bairro nobre de Brasília. Entre janeiro de 2004 e janeiro de 2006, a empresa recebeu da Presidência da República nada menos do que R$ 7,4 milhões. Mas o padrão de vida das duas mulheres em nada se parece com o de donas de uma sociedade cujo capital registrado no contrato social em 2005 era de R$ 350 mil. Pelo contrário, as empresárias possuem dívidas das mais diversas e, apesar de não se conhecerem, afirmam ignorar as quantias movimentadas pela empresa, que, teoricamente, deveriam engordar as contas bancárias delas.

A sócia Maria Feitosa é uma viúva aposentada residente em Taguatinga que vive com um salário mínimo. Ela entrou na empresa em 2005, depois de ter recebido as quotas equivalentes a quase R$ 200 mil da filha, Barbara Feitosa, de 26 anos. Barbara é funcionária de uma faculdade e recebe salário de cerca de R$ 1 mil – renda com a qual sustenta três filhos e ajuda a mãe a se manter. Sobre a locadora, Barbara diz não saber muita coisa. Apenas que assinou alguns papéis e que nunca recebeu qualquer quantia. Informada sobre o contrato milionário da empresa com o governo federal, ela diz que não tem qualquer conhecimento sobre o assunto. “Só sei que assinei um papel. Nunca vi esse dinheiro. Se a loja fosse da nossa família, não estaríamos lutando para não perder nossa casa”, desabafou Barbara, que já teve as contas bloqueadas em decorrência de débitos trabalhistas da locadora. “Eu nem sei a quem procurar para falar sobre isso”, diz, chorando.


MENTIRA. As duas não estão internadas num manicômio e são aptas para exercerem qualquer ato da vida civil. Sabiam muito bem o que faziam e receberam por isso, creio eu. É por causa de gente assim que a rotina dos brasileiros padece desses impecílios que tanto prejudicam nosso desenvolvimento. O País tem que destinar recursos, tempo e atenção para investigar casos dessa natureza. Todos sabem que é um empresa de fachada, constituída por um FIGURÃO DO DNIT, usando laranjas para aplicar golpes. Se você pesquisar no google verá uma enorme quantidade de processos contra a Victory Rent a Car.


O que tem o Governo LULA com isso? Nada, creio eu. Contratou uma empresa, como todos os governos o fazem e essa empresa é de fachada, constituída por um ESPERTO, atual diretor no Dnit, Mauro Fatureto e duas TESTAS DE FERRO, Maria Feitosa e Edna Veríssimo, que agora choram, fazem beicinho e dizem que nada sabem, nada viram. Pelo menos servirá de lição para as duas:


NUNCA ASSINEM NADA SEM SABER O INTEIRO TEOR DA COISA ASSINADA.



TCU descobre suposto esquema de desvio de dinheiro com aluguel de carros para a Presidência da República em 2004 e contrato é cancelado. Locadora recebeu R$ 3,9 milhões em nove meses

As auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) entre 2002 e 2005 indicaram diversas irregularidades nos gastos da Presidência da República e de outros órgãos do governo com aluguel de automóveis. Ao depor ontem na comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga o uso dos cartões corporativos no Executivo, a técnica do TCU Vanda Lídia Romano afirmou que até outubro de 2004 as despesas com locadoras causaram prejuízo aos cofres públicos. Dentre as irregularidades estão o superfaturamento de notas fiscais e o pagamento por serviços não realizados.

Apesar de os detalhes sobre as despesas terem caráter sigiloso, o Correio apurou que a maior beneficiada com os gastos do governo na locação de automóveis, no período analisado pelo TCU, foi a Victory Rent a Car. A empresa foi criada por Mauro Sergio Almeida Fatureto, que trabalhou como chefe de gabinete do ex-deputado federal Humberto Michiles (PL-AM). O político não conseguiu se reeleger por conta do seu envolvimento no suposto esquema de corrupção ligado à construtora Gautama, desbaratado pela Operação Navalha da Polícia Federal. Michiles sempre foi considerado homem-forte do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Pela ligação com o ministro, o ex-parlamentar garantiu a Mauro Fatureto um cargo de diretor no Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit).

Nas mãos de Fatureto, no entanto, a empresa mantinha contratos modestos. Foi a partir de outubro de 2003, com a entrada na sociedade do empresário do Amazonas Waldery Areosa que a locadora — situada, segundo cadastro da Receita Federal, em uma loja de menos de 50 metros quadrados no subsolo de um shopping no Sudoeste — viu entrar na sua conta bancária quantias milionárias. Entre os meses de janeiro a setembro de 2004, a Presidência da República pagou à Victory Rent a Car R$ 3,9 milhões pelo aluguel de carros executivos. Mas, segundo o relatório do TCU, nem todos os serviços contratados devem ter sido prestados.

De acordo com os técnicos, tanto a Victory como outras locadoras receberam pagamento pelo aluguel de veículos não utilizados pela presidência. Além disso, o parecer do TCU apontou a existência de outros indícios de falhas nos documentos referentes aos contratos de locação, como a existência de notas fiscais calçadas, que apresentam divergências entre o valor recebido e a quantia que a empresa declara à Receita. O caráter sigiloso dos dados impede uma análise aprofundada sobre os serviços pagos e não realizados, assim como dos emissores das notas irregulares.



A reportagem tentou ouvir representantes da locadora. No entanto, no endereço que consta no cadastro da Receita funciona uma clínica de estética. Os administradores do shopping afirmam que a empresa deixou o local há mais de um ano, logo depois de perder o contrato com a Presidência da República.

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