segunda-feira, 28 de abril de 2008

Jorge Konder herr Bornhausen, ex-senador; Feliz tal qual PINTO NO LIXO


Sem mandato, Jorge Konder Herr Bornhausen é sempre chamado para dar palpites nas fofocas políticas do país. Quem não se lembra da célebre frase: VAMOS FICAR LIVRES DESSA RAÇA nos próximos 30 anos, dita no auge da crise do Governo LULA em 2005. Bornhausen considera que recebe essa deferência pela maneira como pautou sua vida pública, em busca da credibilidade(?) e não da popularidade, já que não a possui e pertence a um partido em vias de extinção: O DEMOCRATAS. Se diz um conselheiro e está feliz(?) com a nova atribuição.

Advogado, voltou a atuar na vida privada como conselheiro de empresas e decidiu residir em São Paulo.

O senhor deixou os cargos políticos mas nunca deixou o poder. Como isso acontece?

Jorge Konder Bornhausen - O estatuto do meu partido, o Democratas, estabelece que o ex-presidente do partido tenha um lugar permanente na Comissão Executiva Nacional e no Conselho Político, que é o órgão que decide a questão das eleições presidenciais. Como faço parte desses dois órgãos, de vez em quando sou chamado para dar opinião. O que faço com todo o prazer. O partido recebeu uma nova direção, de jovens. Fizemos no momento certo a mudança.

Os governistas atribuem ao senhor as articulações da oposição. Como se sente?

Bornhausen - Acho que a vida pública obriga o político que tem espírito público (ESPÍRITO DE PORCO?)e seriedade a ter consciência de que a popularidade é uma gangorra e que há momentos em que sobe e momentos em que desce. Mas a credibilidade é uma só. E ela, se perdida, não será jamais recuperada.

Qual a sua avaliação sobre o dossiê montado contra Fernando Henrique Cardoso?

Bornhausen - A verdade é que o governo foi moldado à imagem e semelhança do seu chefe e a certas regras tradicionais do sindicalismo: não importa o meio, o que resolve é o fim. E estas regras certamente foram passadas para os integrantes mais próximos. O dossiê é simples, é o resultado da aplicação dessas regras, não importa os meios, o que importa é o fim. Qual era o fim? Matar as investigações ao atual governo e procurar incriminar o governo anterior. Se deram mal, deixaram digitais.

O presidente Lula preocupa-se demais com o governo anterior?

Bornhausen - Ele não se preocupa com o governo anterior. Preocupa-se que não apareça o que está acontecendo com o seu governo, que é recheado de desmandos, de corrupção, de incompetência e isso tudo eles querem desviar para o sistema do sindicato, da direção sindical.

A questão (terceiro mandato) ganhará corpo?

Bornhausen - Entendo que haverá resistência não só dos partidos da oposição, mas da imprensa livre e do Poder Judiciário. Então não é fácil essa tarefa. É uma tarefa que o presidente Lula gostaria muito que viesse a ocorrer, mas ele tem um senso agudo de política e há de procurar evitar, pelo menos por enquanto, porque sabe que encontra essas barreiras.

Como está o seu dia-a-dia?

Bornhausen - Voltei à minha atividade privada mais uma vez. Sou conselheiro de diversas empresas. Faço parte dos conselhos da Fiesp e da Fiesc. Normalmente, saio de Florianópolis às segundas-feiras e retorno às quintas.


EU gostaria de perguntar:

Sr Bornhausen, como se sente tendo sido escorraçado da política Brasileira com a DUPLA VITÓRIA DE LULA (Vitória sobre o escândalo fabricado e VITÓRIA NAS URNAS)?

Bornhausen - FELIZ, TAL QUAL PINTO NO LIXO!!!!!

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