segunda-feira, 28 de abril de 2008

José Serra é vaiado em Osasco (SP)


A notícia abaixo, da Agência UOL, mostra que José Serra (PSDB) não está em boa fase: seu governo até aqui se resume a uma sucessão de crises: cratera do Metrô, ocupação da USP, apagão elétrico, caos no trânsito, terremoto ( que em São Paulo - JOSE SERRA - acontece no mar, tentar "esconder do MALA do Alckmin e os diversos conflitos com servidores públicos. Ganha um doce quem adivinhar a próxima crise da gestão Serra.


O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), foi vaiado e a ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT), foi aplaudida nesta segunda-feira durante cerimônia de lançamento de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Osasco (Grande São Paulo). O tucano foi hostilizado pelo público quando discursava e Marta foi aplaudida quando foi citada pelo locutor do evento.

Apesar da vaia, Serra ressaltou em seu discurso a importância de estar no palanque com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar de pertencerem a partidos políticos diferentes.

Lula também destacou a importância de receber "todo mundo bem", porque o lançamento do PAC é um ato institucional.

"Não pode ter clima eleitoral, senão vão dizer que estou fazendo campanha. Isso aqui [o lançamento do PAC] é um ato institucional", afirmou o presidente.

Em Osasco, as obras do PAC prevêem a urbanização de dois assentamentos precários custeados pelo Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. Além de Marta Suplicy, os ministros Fernando Haddad (Educação) e Márcio Fortes (Cidades), o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) e prefeitos da região também participaram da cerimônia.

Vaias

Essa não é a primeira vez que um governador tucano é vaiado durante cerimônia do PAC. O mesmo ocorreu no início do mês com a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), em Porto Alegre.

Na ocasião, Lula defendeu a governadora das vaias e pediu que o público compreendesse que o seu compromisso de governabilidade, o que incluiu a participação de políticos de outros partidos.

"Eu ainda tenho que visitar muitos Estados do Brasil. [...] E se a gente transformar o PAC em uma manifestação político-partidária, quando é um ato institucional, eu vou ter muita dificuldade de completar as viagens que eu tenho que fazer para o PAC", afirmou Lula em Porto Alegre.

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