O pedido de extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, condenado <http://www.radiobras.gov.br/materia.phtml?materia=220889&editoria=NA> no Brasil pelos crimes de peculato e gestão fraudulenta, recebeu ontem (15) parecer favorável da Justiça de Mônaco. Agora, falta o príncipe Albert II se pronunciar sobre o assunto. Desde que assumiu o principado, em 2005, ele nunca contrariou decisões da Justiça em casos de extradição.
A Corte de Apelação do principado adiou por diversas vezes <http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/01/31/materia.2008-01-31.8409884514/view> a audiência que trataria do processo de extradição do ex-banqueiro, preso <http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/09/15/materia.2007-09-15.1416806957/view> desde 15 de setembro do ano passado. A última deveria ter ocorrido em 31 de janeiro. Na manhã de ontem (16), o ministro da Justiça, Tarso Genro, disse que ficou satisfeito com a decisão.
"Nós estamos satisfeitos. Isso não quer dizer que o senhor Cacciola não tenha direito a recorrer, aqui, e ditar os rumos do seu processo, mas isso é importante porque mostra que o processo de extradição foi muito bem feito. Ato contínuo, o príncipe vai decidir se permite ou não. Aí é uma decisão política", disse o ministro.
Ele completou que a decisão deve demorar de 20 a 30 dias, mas que pode acontecer a qualquer momento. Segundo ele, o Brasil já está preparado para executar a extradição.
"No momento em que nós tivermos a decisão final do príncipe, isso vai transitar para uma relação do Ministério da Justiça com o Itamaraty e a Polícia Federal. Nós, em 48 horas, estamos prontos para fazer essa extradição, se ela permanecer deferida", assegurou.
Para Tarso, a extradição de Cacciola é um símbolo de luta contra a impunidade.
"Da nossa parte, o trabalho todo foi feito. Isso é muito importante do ponto de vista simbólico porque é o cumprimento de uma ação judicial, mas sinaliza para a sociedade que existe uma disposição do país em lutar contra a impunidade", acrescentou.
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