Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Cartões Corporativos acaba de rejeitar, por 11 votos a cinco, o requerimento de acareação entre André Fernandes e José Aparecido Pires, dois dos principais envolvidos no vazamento de suposto dossiê de gastos presidenciais na gestão de Fernando Henrique Cardoso.
A base governista, unida, rejeitou o requerimento. O próprio autor do pedido, deputado Carlos Willian (PTC-MG), convenceu a bancada a votar contra a matéria.
Na semana passada, André Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), e José Aparecido Pires, ex-funcionário da Casa Civil, prestaram depoimento à CPMI. Houve contradição nas versões apresentadas.
André disse que recebeu os dados das compras de Fernando Henrique de José Aparecido por e-mail. Segundo ele, durante um almoço no Clube Naval, em Brasília, Aparecido ainda teria admitido que a coleta dos dados havia sido feita a mando da secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra. José Aparecido negou a informação e disse que, se encaminhou o suposto dossiê, o fez "por engano".
Essa é a última reunião deliberativa da CPMI. Na próxima quinta-feira (29), o relator, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), deve fazer a leitura do relatório final e encerra as atividades da CPMI.
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