Integrantes do PSDB
Aliados de Yeda foram presos, entre eles o então presidente do órgão, Flávio Vaz Netto, e o tucano Lair Ferst, apontado como figura-chave do suposto esquema. Ferst já integrou a Executiva Estadual do PSDB. O escândalo se desdobrou em uma CPI na Assembléia Legislativa.
Ao depor, o deputado federal Enio Bacci (PDT), ex-secretário da Segurança, afirmou que avisara a governadora sobre irregularidades no Detran - o que foi negado pelo Palácio do Piratini. O caso do Detran também atingiu em cheio um dos auxiliares mais próximos de Yeda, o secretário de Planejamento e Gestão, Ariosto Culau, que pediu demissão após ser filmado em um encontro com Ferst.
Crise fiscal
Yeda venceu a eleição de 2006 prometendo sanear um Estado à beira da bancarrota. O déficit fiscal fechou 2007 em R$ 1,2 bilhão, e a projeção deste ano é de R$ 600 milhões. A estratégia da governadora para reduzir a crise financeira se baseou em um pacote fiscal que previa aumento do ICMS. Fracassou duas vezes.
A primeira foi em 2006, quando pediu ao antecessor, Germano Rigotto (PMDB), que enviasse o projeto de lei à Assembléia. Houve resistência. A segunda tentativa foi em novembro. O pacote foi rejeitado por 34 a 0.
PSDB x DEM
O terceiro vértice do triângulo de problemas de Yeda é o vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM). A relação entre os dois - que sofreu durante a campanha - azedou de vez quando Yeda articulou o pacote fiscal com Rigotto. O vice foi à Assembléia criticar a proposta.
Na terça, Feijó denunciou um esquema de contratações sem licitação e desvio no Banrisul. O presidente da estatal, Flávio Lemos, negou as acusações e chamou o vice de "irresponsável".
Do Caderno Gaúcho do Vermelho, com informações da Folha de S.Paulo
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