Segundo o boletim de ocorrência nº 3577/2008, registrado no 1º DP do município, o parlamentar é apontado como um dos responsáveis pelo ato, ocorrido na Rua das Perobas, 250.
Segundo o advogado de defesa, Sebastião de Pádua Pinto Cavalcanti, o vereador esteve no local, a pedido de um dos invasores - José Francisco da Costa, também preso -, para apaziguar os ânimos. "E ele conseguiu resolver a situação", relata.
O fato ocorreu a cerca de 100 metros da residência do o deputado estadual José Augusto da Silva Ramos, pré-candidato a prefeito pelo PSDB.
Maninho foi transferido na manhã de segunda-feira (2) para uma sala da carceragem do 3º DP, onde deve permanecer até quinta-feira (5). O pedido de liberdade provisória, impetrado na Justiça pelo advogado de defesa, ainda não foi analisado.
O vereador foi indiciado em inquérito por três delitos: formação de quadrilha, constrangimento ilegal e esbulho possessório (retirada total ou parcial da posse por violência ou precariedade de setor privado).
Dirigentes e militantes petistas e demais parlamentares reprovaram ação da polícia que taxaram de "equivocada".
Durante todo o dia de segunda-feira, vários vereadores de Diadema compareceram à sede do 3º DP da cidade. "Nunca vi algo parecido na cidade. O Maninho foi conter a manifestação e acabou punido. Foi um equivoco das autoridades", destacou o colega de bancada Jair Batista, o Pastor Jair.
Segundo o vereador João Pedro Merenda (PV) a notícia foi recebida como um choque. "Conhecendo o Maninho, acho difícil ele liderar ou participar de um ato como esse. Vamos buscar ações para acabar logo com esse impasse", afirma.
Vereador da oposição, Wagner Feitosa, o Vaguinho (PSB), também garante ter ficado surpreso com a ação. "Vim prestar minha solidariedade, pois o Maninho é um grande vereador e muito amigo", destaca.
Os parlamentares garantem que Maninho está tranqüilo dentro da carceragem, porém seu estado é de abatimento.
O advogado do parlamentar, Sebastião de Pádua Pinto Cavalcanti, afirmou que, no momento, tem a única preocupação de conquistar a liberdade ao petista. "Por enquanto, vou trabalhar pela soltura do parlamentar. Já entramos com o pedido de liberdade provisória e agora é aguardar a decisão do juiz. Após resolver essa questão, vamos focar nas demais ações contidas na acusação", disse.
Com informações do Diário do Grande ABC
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