"[Além da base], acho que podemos ter apoios isolados, por influência da bancada da saúde e de governadores. Acho que a gente pode também ter votos de partidos da oposição", justificou.
Rands também garantiu que pela proposta do governo todos os recursos arrecadados com a CSS serão integralmente aplicados na saúde. "Só faz sentido criarmos essa contribuição social, para aqueles que ganham acima de R$ 3 mil, se o recursos forem aplicados 100% na saúde. Há uma redação no substitutivo do deputado Pepe Vagas [PT-RS] que os recursos serão totalmente aplicados na saúde e não haverá desvinculação das receitas", explicou.
O líder também afirmou que a base do governo irá cobrar do Ministério da Saúde a "melhoria na gestão dos serviços".
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou hoje, antes de entrar para participar de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, que é preciso uma solução estrutural para a saúde.
"É um conjunto de ações, como por exemplo, ampliação da cobertura de doenças cardíacas, a inclusão de medicamentos no Sistema Único de Saúde. Tudo isso está parado por falta de recursos financeiros."
Sobre a fiscalização dos recursos decorrentes da aprovação da CSS, o ministro afirmou que quem vai fazer isso é a sociedade. "Não é o deputado Maurício Rands [PT-PE] quem vai cobrar. É a sociedade. Ao contrário de outras conjecturas, em que se pedia dinheiro para a saúde, agora eu mostro onde o dinheiro será aplicado e quais os indicadores usaremos para mostrar", completou.
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