Sou um blogueiro que tem a honra de dizer: Tenho um poeta entre os frequentadores do Blog: ROMÉRIO RÔMULO.
E as surprêsas não param por aí. O Romério fez até um poema que lembra o tema do blog: ONIPRESENÇA .
onipresença
se tua ausência solta se ativer
ao úmido canto de alguma ave,
em relatar a anêmica distância,
mais que atiçar o nervo teu, refeito,
mais que atirar a névoa no teu colo,
é me dizer em ti, íntimo instante.
tua face que é tanta e tão ausente
me cala o corpo agudo em tal instante.
Romério Rômulo
se tua ausência solta se ativer
ao úmido canto de alguma ave,
em relatar a anêmica distância,
mais que atiçar o nervo teu, refeito,
mais que atirar a névoa no teu colo,
é me dizer em ti, íntimo instante.
tua face que é tanta e tão ausente
me cala o corpo agudo em tal instante.
Romério Rômulo
Romério Rômulo nasceu em Felixlândia, MG. Reside em Ouro Preto, onde é professor de Economia Política da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Um dos fundadores do Instituto Cultural Carlos Scliar. Prefaciou a primeira edição assinada dos poemas eróticos de Bernardo Guimarães, O elixir do pajé (Dubolso, 1988), mais de 100 anos depois da edição original. Até então, todas eram clandestinas. Publicou vários livros de poesia, entre eles Bené para flauta e Murilo (1990), Caixa tempo quando (4 livros em 2 volumes, 1996) e Matéria bruta (São Paulo: Editora Altana, 2006).
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