domingo, 6 de julho de 2008

AULAS DE TEATRO e ALGEMAS DE PLÁSTICO






Militares da Colômbia tomaram aulas de teatro antes do resgate de Ingrid
Na preparação para a operação, eles encenaram ser militantes esquerdistas.


Militares com camisetas de Che Guevara


Funcionários da inteligência colombiana tomaram aulas de teatro


O líder da missão de resgate posava como membro italiano de um grupo fictício, oferecendo transporte para os reféns por helicóptero para uma reunião com um importante chefe da guerrilha.



As semanas de ensaios que ele fez -- junto de outros agentes que atuaram como jornalistas e médicos -- o tornaram tão convincente que ele persuadiu um insurgente a entregar sua pistola antes de entrar a bordo.




O ministro da Defesa, Manuel Santos, disse a jornalistas na sexta-feira (4) que os militares estudaram bastante filmes de libertações de reféns neste ano para determinar o quanto poderiam fazer para os guerrilheiros cooperarem com o seu plano secreto.


ALGEMAS DE PLÁSTICO?


Os helicópteros foram pintados de branco e vermelho para parecer os utilizados em missões anteriores lideradas por grupos humanitários.



Já no ar, os dois rebeldes a bordo foram rendidos e amarrados enquanto os reféns, incluindo três norte-americanos e 11 soldados e policiais colombianos, ouviram que estavam livres.



O vídeo mostra os reféns de mãos atadas com algemas de plástico no momento em que com irritação entravam na aeronave.



A idéia de algemar os reféns veio dos militares, para obter credibilidade com os rebeldes. Um agente de inteligência agiu como árabe e outro como australiano, para manter uma aparência internacional para o grupo.



Um refém norte-americano, aparentemente Keith Stansell, irritado por estar sendo algemado, se inclinou para a câmara e gritou antes de entrar na aeronave. Ele não sabia que estava a minutos de ser libertado dos acampamentos onde passou anos.



Ele foi capturado junto de Thomas Howes e Marc Gonsalves depois a aeronave onde estavam se acidentar na selva do sul da Colômbia durante uma missão anti-drogas em 2003.



Eles e Betancourt, a franco-colombiana capturada durante sua campanha presidencial em 2002, eram os principais atrativos dos rebeldes para uma possível troca de prisioneiros com o governo.




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