O governo conseguiu enganar o comandante guerrilheiro conhecido como César, convencendo-o a reunir reféns que estavam em três acampamentos distintos e embarcá-los em um helicóptero de uma desconhecida organização humanitária. Para ajudar na operação, militares teriam se infiltrado na guerrilha e foi feita uma ligação para César com alguém imitando a voz Cano.
"Esses relatos são tão absurdos como dizer que o Exército matou todos os líderes da guerrilha com uma única bala", afirma o colombiano Gustavo Duncan, analista político e especialista em questões de segurança. "Os guerrilheiros não teriam reunido e colocado em um helicóptero desconhecido Ingrid e os três americanos, seus reféns mais valiosos. Não tão facilmente. Provavelmente a operação envolveu uma grande negociação e o pagamento de uma quantia - na minha opinião, não apenas com César, mas com outros alto comandantes da guerrilha."
Para o brasileiro Salvador Raza diretor do Centro de Tecnologia, Relações Internacionais e Segurança e especialista em estratégias militares, é estranho que os militares colombianos tenham conseguido infiltrar-se com tanta eficiência e conseguir a confiança de comandantes das Farc em uma época em que a guerrilha está em constante transformação por causa das perdas dos últimos meses. "Uma infiltração como essa é um trabalho para anos", diz Raza. Já Alfredo Rangel, da Fundação Segurança e Democracia, acha que a versão é plausível.
"É claro que nem tudo foi divulgado até agora, por questões estratégicas e de segurança das pessoas que estiveram envolvidos na operação", diz. "Mas acho que a verdade pode não passar muito longe disso. O problema é que o que parecia impossível quando a guerrilha estava fortalecida, pode ser ligeiramente provável. A sorte teria feito o resto."
"Esses relatos são tão absurdos como dizer que o Exército matou todos os líderes da guerrilha com uma única bala", afirma o colombiano Gustavo Duncan, analista político e especialista em questões de segurança. "Os guerrilheiros não teriam reunido e colocado em um helicóptero desconhecido Ingrid e os três americanos, seus reféns mais valiosos. Não tão facilmente. Provavelmente a operação envolveu uma grande negociação e o pagamento de uma quantia - na minha opinião, não apenas com César, mas com outros alto comandantes da guerrilha."
Para o brasileiro Salvador Raza diretor do Centro de Tecnologia, Relações Internacionais e Segurança e especialista em estratégias militares, é estranho que os militares colombianos tenham conseguido infiltrar-se com tanta eficiência e conseguir a confiança de comandantes das Farc em uma época em que a guerrilha está em constante transformação por causa das perdas dos últimos meses. "Uma infiltração como essa é um trabalho para anos", diz Raza. Já Alfredo Rangel, da Fundação Segurança e Democracia, acha que a versão é plausível.
"É claro que nem tudo foi divulgado até agora, por questões estratégicas e de segurança das pessoas que estiveram envolvidos na operação", diz. "Mas acho que a verdade pode não passar muito longe disso. O problema é que o que parecia impossível quando a guerrilha estava fortalecida, pode ser ligeiramente provável. A sorte teria feito o resto."
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