Planilha, apreendida na casa de DANTAS, liga a esquema de suborno, diz procurador”.
Um documento apreendido pela Polícia Federal na casa do banqueiro Daniel Dantas, no Rio de Janeiro, foi usado como prova para o novo pedido de prisão do dono do Banco Opportunity. A informação é do procurador da República Rodrigo de Grandis, que solicitou ontem à Justiça Federal em São Paulo a prisão preventiva do banqueiro.
Em entrevista coletiva concedida na sede do Ministério Público Federal, De Grandis disse que em um documento encontrado durante as diligências da Operação Satiagraha havia uma planilha com o título Contribuições ao Clube. Desse documento, afirmou o procurador, é possível deduzir que no ano de 2004 foram pagos 1,5 milhão de dólares ou reais a título de “contribuição para que um dos companheiros não fosse indiciado criminalmente”.
Para De Grandis, o documento prova que Dantas utilizava-se de um esquema de suborno de delegados da PF para que seu nome não fosse citado em inquéritos.
“É um documento que revela, efetivamente, a prática da propina por parte do grupo criminoso”, explicou o procurador.
Ainda de acordo com De Grandis, em seu depoimento à PF, Hugo Sérgio Chicaroni, apontado como emissário de Dantas, detalhou o esquema de corrupção ativa, crime diferente do que motivou a prisão do banqueiro na terça-feira (8).
Segundo De Grandis, a prisão preventiva de Dantas não tem prazo de validade e só uma decisão judicial pode livrar o banqueiro da prisão, que ele espera que não ocorra, uma vez que a decisão do juiz Fausto de Sanctis, que decretou a prisão preventiva, está “muito bem fundamentada”.
O procurador criticou a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que concedeu o habeas corpus a Dantas na noite de quarta-feira (9). Segundo ele, a decisão é ilegal e inconstitucional, e criou um “foro privilegiado não previsto na Constituição”, já que foi tomada em instância superior da Justiça antes de ter sido apreciada pelas instâncias inferiores.
Um documento apreendido pela Polícia Federal na casa do banqueiro Daniel Dantas, no Rio de Janeiro, foi usado como prova para o novo pedido de prisão do dono do Banco Opportunity. A informação é do procurador da República Rodrigo de Grandis, que solicitou ontem à Justiça Federal em São Paulo a prisão preventiva do banqueiro.
Em entrevista coletiva concedida na sede do Ministério Público Federal, De Grandis disse que em um documento encontrado durante as diligências da Operação Satiagraha havia uma planilha com o título Contribuições ao Clube. Desse documento, afirmou o procurador, é possível deduzir que no ano de 2004 foram pagos 1,5 milhão de dólares ou reais a título de “contribuição para que um dos companheiros não fosse indiciado criminalmente”.
Para De Grandis, o documento prova que Dantas utilizava-se de um esquema de suborno de delegados da PF para que seu nome não fosse citado em inquéritos.
“É um documento que revela, efetivamente, a prática da propina por parte do grupo criminoso”, explicou o procurador.
Ainda de acordo com De Grandis, em seu depoimento à PF, Hugo Sérgio Chicaroni, apontado como emissário de Dantas, detalhou o esquema de corrupção ativa, crime diferente do que motivou a prisão do banqueiro na terça-feira (8).
Segundo De Grandis, a prisão preventiva de Dantas não tem prazo de validade e só uma decisão judicial pode livrar o banqueiro da prisão, que ele espera que não ocorra, uma vez que a decisão do juiz Fausto de Sanctis, que decretou a prisão preventiva, está “muito bem fundamentada”.
O procurador criticou a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que concedeu o habeas corpus a Dantas na noite de quarta-feira (9). Segundo ele, a decisão é ilegal e inconstitucional, e criou um “foro privilegiado não previsto na Constituição”, já que foi tomada em instância superior da Justiça antes de ter sido apreciada pelas instâncias inferiores.
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