sexta-feira, 11 de julho de 2008

A própria realidade desavergonhada construída por boa parte da classe política, já não se acanha diante das contradições que possam representar.


Na última quarta-feira, em uma reunião fechada, a Mesa Diretora do Senado aprovou a criação de 97 novos cargos, correspondentes a um assessor para cada um dos 81 senadores e mais 16 para as lideranças partidárias, com salários de quase R$ 10 mil.

Concurso público? Nem pensar. Com a "brincadeira", o Senado terá um acréscimo de mais R$ 12,5 milhões anuais. Como se os atuais gastos já não fossem pra lá de estratosféricos. Aí, o velho roteiro, o cidadão-contribuinte-eleitor fica indignado, a verba pública ainda mais comprometida com a política do absurdo, e mudança, que é bom, nada.

Segundo o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), da Mesa Diretora, "todos se manifestaram claramente" e apenas ele se opôs à medida. Que os mesmos, então, sejam capazes de assumir, diante da sociedade, suas responsabilidades, e mais, justifiquem todo o circo mais uma vez montado sobre o nobre tapete azul do Senado.


Que zombaria!

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