Inflação e desaceleração no mundo, alguns bons resultados no Brasil

As más notícias que vêm de fora, segundo as quais a inflação está subindo em vários países - pressionada pelos preços das commodities e do petróleo - , e a economia de países avançados reduz seu ritmo de crescimento, contrastam, até o momento, com algumas boas notícias internas, analisa Hélio Nogueira da Cruz em artigo no último Boletim Informações FIPE (BIF).

No Brasil, escreve o professor da FEA-USP, a economia acelerou-se no primeiro trimestre de 2008, alcançando o maior ritmo nos últimos 12 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento nos últimos 12 meses foi de 5,8%. Em relação ao primeiro trimestre de 2007, a indústria cresceu 6,9%.

Houve redução do saldo comercial na comparação com o ano passado (de US$ 17,827 bilhões em 2007 para US$ 9,810 bilhões em 2008), é verdade. Ainda que seja satisfatório para o equilíbrio das contas externas um resultado em torno de US$ 20 bilhões no ano, soou um "sinal de alerta".

A inflação também se elevou mais do que o esperado no país, provocando novas altas na taxa Selic. Ao mesmo tempo, foi anunciada a aguardada Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) que, ao lado do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação, "indicam a intenção do governo de fortalecer a estrutura produtiva local".

Leia a íntegra do artigo clicando aqui.