O deputado Paulo Maluf (PP-SP), candidato à prefeitura de São Paulo, não quis comentar nesta terça-feira a prisão do ex-prefeito Celso Pitta --que foi secretário de Finanças na sua gestão na prefeitura da capital paulista. Cercado por jornalistas, Maluf caminhou por mais de cinco minutos em silêncio pelos corredores da Câmara, mesmo sendo insistentemente questionado sobre os desdobramentos da Operação Satiagraha, da Polícia Federal, que resultou na prisão de Pitta.
Advogado de Daniel Dantas diz que setor público persegue seu cliente
Ao ser questionado se temia ser "preso" pela PF, a exemplo do que ocorreu com Pitta, Maluf interrompeu sua caminhada, demonstrou insatisfação com a pergunta, mas manteve-se em silêncio. O deputado Gerson Peres (PP-PA), que estava ao seu lado, saiu em defesa de Maluf.
"Ei rapaz, respeita o deputado", disse Peres ao jornalista. "Estou perguntando com todo o respeito", retrucou o jornalista. "Você tem que ser profissional. Eu também sou jornalista, sei como se deve trabalhar", reagiu Peres.
Mesmo após o bate-boca de Peres com a imprensa, Maluf manteve-se em silêncio sem comentar a prisão de Pitta.
Prisões
Além de Pitta, a PF prendeu nesta terça-feira o investidor Naji Nahas e o banqueiro Daniel Dantas, do banco Opportunity. A Operação Satiagraha apura o desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro que teria tido origem no esquema do "mensalão".
Pitta foi prefeito de São Paulo entre 1997 e 2000, após ser secretário de Finanças na gestão de Maluf. Em março de 2000, sua ex-mulher, Nicéa Pitta, o acusou de participar de um esquema de corrupção --que foi conhecido como o "escândalo dos precatórios".
Os desdobramentos deste caso fizeram com que ele perdesse o cargo na Justiça em maio daquele ano, recuperando a posição 18 dias depois. Depois tentou, sem sucesso, se eleger deputado federal por duas vezes. Atualmente era filiado ao PTB.
Segundo a PF, as investigações começaram há quatro anos, com o desdobramento das apurações feitas a partir de documentos relacionados com o caso mensalão. A partir de documentos enviados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para a Procuradoria da República no Estado de São Paulo, foi aberto um processo na 2¦ Vara Criminal Federal.
Na apuração foram identificadas pessoas e empresas beneficiadas no esquema montado pelo empresário Marcos Valério para intermediar e desviar recursos públicos. Com base nas informações e em documentos colhidos em outras investigações da Polícia Federal, os policiais apuraram a existência de uma organização criminosa, comandada por Daniel Dantas, envolvida com a prática de diversos crimes.
Advogado de Daniel Dantas diz que setor público persegue seu cliente
Ao ser questionado se temia ser "preso" pela PF, a exemplo do que ocorreu com Pitta, Maluf interrompeu sua caminhada, demonstrou insatisfação com a pergunta, mas manteve-se em silêncio. O deputado Gerson Peres (PP-PA), que estava ao seu lado, saiu em defesa de Maluf.
"Ei rapaz, respeita o deputado", disse Peres ao jornalista. "Estou perguntando com todo o respeito", retrucou o jornalista. "Você tem que ser profissional. Eu também sou jornalista, sei como se deve trabalhar", reagiu Peres.
Mesmo após o bate-boca de Peres com a imprensa, Maluf manteve-se em silêncio sem comentar a prisão de Pitta.
Prisões
Além de Pitta, a PF prendeu nesta terça-feira o investidor Naji Nahas e o banqueiro Daniel Dantas, do banco Opportunity. A Operação Satiagraha apura o desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro que teria tido origem no esquema do "mensalão".
Pitta foi prefeito de São Paulo entre 1997 e 2000, após ser secretário de Finanças na gestão de Maluf. Em março de 2000, sua ex-mulher, Nicéa Pitta, o acusou de participar de um esquema de corrupção --que foi conhecido como o "escândalo dos precatórios".
Os desdobramentos deste caso fizeram com que ele perdesse o cargo na Justiça em maio daquele ano, recuperando a posição 18 dias depois. Depois tentou, sem sucesso, se eleger deputado federal por duas vezes. Atualmente era filiado ao PTB.
Segundo a PF, as investigações começaram há quatro anos, com o desdobramento das apurações feitas a partir de documentos relacionados com o caso mensalão. A partir de documentos enviados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para a Procuradoria da República no Estado de São Paulo, foi aberto um processo na 2¦ Vara Criminal Federal.
Na apuração foram identificadas pessoas e empresas beneficiadas no esquema montado pelo empresário Marcos Valério para intermediar e desviar recursos públicos. Com base nas informações e em documentos colhidos em outras investigações da Polícia Federal, os policiais apuraram a existência de uma organização criminosa, comandada por Daniel Dantas, envolvida com a prática de diversos crimes.
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