quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Gilmar Mendes surpreendeu meio mundo numa conferência pronunciada em São Paulo. Disse que a opinião pública não deve interferir nas decisões do Supremo Tribunal Federal, justificou um novo processo civilizatório, mesmo que signifique a liberdade de criminosos, e ainda criticou os juízes de primeira instância, porque são coagidos a conceder mandatos de prisão por medo da opinião pública. Ainda culminou defendendo limitações à liberdade de imprensa, pois os meios de comunicação, muitas vezes, cumprem função equivocada.

Nas democracias, todos têm o direito de expor e sustentar suas idéias, mas, convenhamos, ele andou exagerando. E não é de hoje, dias na questão das algemas e da concessão de habeas-corpus a supostos ladrões do colarinho branco.

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