Carregando faixas com dizeres como "Ditadura militar seqüestrou, torturou e matou. Sociedade exige punição", eles fecharam parte da Avenida Rio Branco em frente ao prédio do Clube Militar. No local estava sendo realizada uma reunião - com a presença de 700 militares, a maioria da reserva, e do general Luiz Cesário da Silveira Filho, responsável pelo Comando Militar do Leste - que debate uma possível proposta de revisão da Lei de Anistia e de punição a militares envolvidos em atos que feriram os direitos humanos.
Para o vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Tales de Castro, o país precisa conhecer melhor sua história. "Nós achamos legítima a audiência pública <http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/07/31/materia.2008-07-31.6824739984/view> que o Ministério da Justiça fez e a proposta de poder considerar os torturadores e assassinos de estudantes na época da ditadura não como crime político, mas sim como crime contra a humanidade".
"O Brasil vive uma cultura de impunidade há muito tempo. Várias pessoas que assassinaram, torturaram, fizeram crimes contra a dignidade humana estão soltas ocupando cargos públicos importantes. Eles devem ser punidos, pois tortura é crime contra a humanidade", defendeu o estudante.
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