Reportagem de Carlos Marchi, no Estadão de hoje, 31/08, ao contrário de tudo que sabemos sobre o ex-presidente, impõe o fato de que o comendador FHC tentou com todas as forças, evitar o Impeachment de Lula. Fala de uma Linha direta entre Lula e FHC, e no esforço do ex-presidente em evitar pedido de impeachment, através de conversas "secretas", intermediadas por Palocci e Bastos, e, que ajudaram a esfriar o caso do mensalão.
O texto afirma que durante todo o primeiro mandato e parte do segundo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma linha direta de consultas com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mantida por meio de conversas secretas dos então ministros Antonio Palocci, da Fazenda, e Márcio Thomaz Bastos, da Justiça. A linha direta funcionou com mais vigor no auge do escândalo do mensalão, quando os ministros pediram a Fernando Henrique para agir e evitar que a oposição descambasse para pedir o impeachment de Lula. Ele atendeu e se posicionou publicamente contra o impeachment.
Mas, a verdade estampada em arquivos em cache na internet, basta pesquisar, mostra, diferente do que afirma a campanha do articulista do Estadão, o Comendador FHC tentando com todas as forças, puxar o tapete do Presidente eleito. Em um artigo assinado em "O Globo", no final de 2005, FHC defendeu o "impeachment" de Lula e confirmou ter sugerido ao atual presidente que, para escapar da crise, anunciasse que não iria se candidatar a segundo mandato.
Levar Lula a abrir mão do direito líquido e certo da reeleição equivaleria a deixar cair a máscara, para Fernando Henrique. O que FHC queria é ver aberta a avenida capaz de levá-lo outra vez ao Planalto.
E sustentar a cassação do mandato do sucessor seria mais um meio de justificar o fim. Fim, aliás, na verdadeira acepção da palavra, que seria o seu retorno ao poder depois de tudo o que aprontou no País.
Para o Partido dos Trabalhadores, abria-se naquele momento, a oportunidade de desencadear verdadeira blitz contra Fernando Henrique, incluindo na pauta das investigações uma série de denúncias de irregularidades praticadas durante o longo mandato do ex-presidente.
Um prato apimentado, envolvendo de privatizações eivadas de corrupção a compra de votos para aprovar a reeleição.
VEJA abaixo, uma síntese dessa intenção do Comendador em 2005
FHC defende impeachment de Lula: "Tem que ser responsabilizado"
22.08.2005, 12h10
Durante palestra feita na capital paulista numa segunda-feira (21.08.2005), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que os atos irregulares de petistas no governo justificariam o afastamento do presidente Lula. Ele chegou a comparar a situação com o impeachment de Fernando Collor, que segundo o tucano foi fruto de corrupção isolada, de "alguém que não era do governo". Para FHC, na administração petista a corrupção se disseminou "por um conjunto de pessoas, ministros do governo, formando uma cadeia".
O ex-presidente usou a entrevista de Lula ao Jornal Nacional, da Rede Globo, para demonstrar como é nebuloso o caso da responsabilidade pela corrupção no primeiro escalão. "Não por acaso hoje ou ontem, quando seja, o presidente da República diz: 'Eu demiti os meus ministros.' Devia ter demitido. Mas não demitiu. E ao não demitir, admitiu.
Tem que ser responsabilizado", sentenciou.
Sobre as justificativas de Lula, que a corrupção seria fruto do atual modelo político, FHC concordou em parte, mas reafirmou que há uma "questão de polícia e de tribunal". "É uma situação que pode terminar em crise. Aconteceu isso na Venezuela, com a eleição de Hugo Chávez. Temos que evitar que isso aconteça. É um caminho de crise institucional."
Segundo o tucano, falta "um curto-circuito" no cenário eleitoral, "alguém que grite 'basta' com força. Alguém que dê nome aos bois e se arrisque. É preciso ter coragem e dramatizar. Está faltando o dramatizador", defendeu.
FHC insistia em mais agressividade
O ex-presidente fez a defesa do impeachment para um público fechado, de cerca de 200 simpatizantes do PSDB. Naquele dia admitiu:
Sobre as justificativas de Lula, que a corrupção seria fruto do atual modelo político, FHC concordou em parte, mas reafirmou que há uma "questão de polícia e de tribunal". "É uma situação que pode terminar em crise. Aconteceu isso na Venezuela, com a eleição de Hugo Chávez. Temos que evitar que isso aconteça. É um caminho de crise institucional."
Segundo o tucano, falta "um curto-circuito" no cenário eleitoral, "alguém que grite 'basta' com força. Alguém que dê nome aos bois e se arrisque. É preciso ter coragem e dramatizar. Está faltando o dramatizador", defendeu.
FHC insistia em mais agressividade
O ex-presidente fez a defesa do impeachment para um público fechado, de cerca de 200 simpatizantes do PSDB. Naquele dia admitiu:
"passou o momento, agora é ganhar a eleição", dizendo que foi na crise política do ano passado que era preciso "alguém que grite 'basta' com força", para obter o afastamento do presidente. E citou como exemplo o ex-deputado Roberto Jefferson, cassado por corrupção.
FHC insistiu também que a campanha de Alckmin deveria ser "mais agressiva". A expectativa é que no horário eleitoral gratuito seja possível transmitir uma mensagem mais firme para que a população possa sentir que tem um interlocutor válido. O partido tem que tomar uma posição mais agressiva, mais atuante", aconselhou.
O último momento em que Fernando Henrique esteve em evidência na mídia foi no início de março daquele ano, quando compôs o grupo de tucanos encarregado de desempatar a disputa entre Alckmin e José Serra, para ver qual seria o candidato presidencial do partido. Depois disso, seus correligionários evitam dar-lhe visibilidade, temendo contaminar a candidatura Alckmin, devido à elevada rejeição do governo FHC no eleitorado. O ex-presidente não aparece no programa eleitoral de Alckmin na TV, bem em comícios e outros eventos de campanha.
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O último momento em que Fernando Henrique esteve em evidência na mídia foi no início de março daquele ano, quando compôs o grupo de tucanos encarregado de desempatar a disputa entre Alckmin e José Serra, para ver qual seria o candidato presidencial do partido. Depois disso, seus correligionários evitam dar-lhe visibilidade, temendo contaminar a candidatura Alckmin, devido à elevada rejeição do governo FHC no eleitorado. O ex-presidente não aparece no programa eleitoral de Alckmin na TV, bem em comícios e outros eventos de campanha.
Notícias sobre impeachment lula
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Fernando Henrique Cardoso foi decisivo para evitar que um pedido de impeachment contra Lula chegasse ao Congresso em 2005, no auge do escândalo do mensalão. ...
veja on-line (Assinatura) - artigos relacionados 13 »
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Jornal: linha direta entre Lula e FHC evitou impeachment Terra ...
31 Ago 2008 ... Desde que foi eleito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve uma linha direta de consultas como ex presidente Fernando Henrique ...noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3147570-EI7896,00.html - 19k - 9 horas atrás - Em cache - Páginas Semelhantes - Anotar isso
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Linha direta entre Lula e FHC evitou impeachment - Ricardo Noblat ...
31 Ago 2008 ... Conversas secretas, intermediadas por Palocci e Bastos, ajudaram a esfriar caso do mensalaoDe Carlos Marchi:Durante todo o primeiro mandato ...oglobo.globo.com/.../post.asp?t=linha_direta_entre_lula_fhc_evitou_impeachment&cod_Post=123438&a=111 - 30k - 5 horas atrás - Em cache - Páginas Semelhantes - Anotar isso
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Coturno Noturno: FHC lutou contra impeachment de Lula.
31 Ago 2008 ... FHC lutou contra impeachment de Lula. Do Estadão:. Durante todo o primeiro mandato e parte do segundo, o presidente Luiz Inácio Lula da ...coturnonoturno.blogspot.com/2008/08/fhc-lutou-contra-impeachment-de-lula.html - 85k - 13 horas atrás - Em cache - Páginas Semelhantes - Anotar isso
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VEJA.com: FH evitou impeachment de Lula
Fernando Henrique Cardoso foi decisivo para evitar que um pedido de impeachment contra Lula chegasse ao Congresso em 2005, no auge do escândalo do mensalão. ...vejaonline.abril.com.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&... - 3 horas atrás - Páginas Semelhantes - Anotar isso
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JC ONLINE - Política- Notícias - Lula e FHC tiveram encontros ...
31 Ago 2008 ... Conversas secretas de Lula e FHC esfriaram mensalão ... para agir e evitar que a oposição descambasse para pedir o impeachment de Lula. ...jc.uol.com.br/2008/08/31/not_178686.php - 3 horas atrás - Páginas Semelhantes - Anotar isso
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O CONTRÁRIO: DEFENDENDO O IMPEDIMENTO!
ARQUIVO DE ARTIGOS ETC: FHC defende impeachment de Lula
FHC defende impeachment de Lula: "Tem que ser responsabilizado" 22.08, 12h10 Durante palestra feita na capital paulista na última segunda-feira (21.08), ...arquivoetc.blogspot.com/2006/08/fhc-defende-impeachment-de-lula-tem-que.html - 137k - Em cache - Páginas Semelhantes - Anotar isso
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Folha Online - Brasil - FHC nega defender impeachment de Lula - 27 ...
FHC nega defender impeachment de Lula. da Folha de S.Paulo A três dias das eleições, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso negou ontem que esteja "no ...www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u85891.shtml - 28k - Em cache - Páginas Semelhantes - Anotar isso
Notícias
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FHC defende Lula - Paraná-Online - O seu Portal de Informação
FHC defende Lula. Editorial do Jornal O Estado do Paraná Entre em contato ... a que se referiu FHC, cuja tradução é “impeachment”. Para FHC, “o mais ...www.parana-online.com.br/canal/opiniao/news/136872/ - 23k - Em cache - Páginas Semelhantes - Anotar isso
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Luciano Siqueira: FHC recua: já não defende impeachment
FHC recua: já não defende impeachment. Há pouco mais de um mês, ... claramente a hipótese do impedimento do mandato do presidente Lula, se reeleito. ...lucianosiqueira.blogspot.com/2006/10/fhc-recua-j-no-defende-impeachment.html - 14k -
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Fala, Brasil! - FHC Escorrega. O Sociólogo Que Se Cuide
A escorregadela do ex-presidente FHC em artigo assinado em "O Globo", foi o grande assunto, ontem. O sociólogo FHC defendeu o "impeachment" de Lula e ...www.brazil-brasil.com/content/view/546/78/ - 43k - Em cache - Páginas Semelhantes - Anotar isso
ARQUIVO DE ARTIGOS ETC: FHC defende impeachment de Lula
FHC defende impeachment de Lula: "Tem que ser responsabilizado" 22.08, 12h10 Durante palestra feita na capital paulista na última segunda-feira (21
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