Hélio Fernandes
Vai naufragar no Mar Morto O BRASIL NÃO RESISTIRIA À VERDADE
Essa questão badaladíssima dos "grampos" é tão impressionante, esconde tantos e tão fabulosos interesses, que chega a ser surpreendente, que ainda estejam muito longe da profundidade do pré-sal. A Polícia Federal, a Abin, o Supremo Tribunal, os órgãos de comunicação, o Planalto-Alvorada, ainda não perceberam que não chegarão a resultado algum. Não estão nem cavando no lugar certo.
Nada mais natural que escondendo os espantosos interesses de telefônicas que pretendem se fundir, surja como principal personagem, o "grampeamento" coletivo e individual. Mas o mais importante é o envolvimento em todo esse dramalhão ou novela, de membros dos Três Poderes, que constitucionalmente deveriam ser harmônicos e independentes entre si.
O Supremo obteve vitória circunstancial com o delegado Paulo Lacerda, da direção da ABIN, Afastado PROVISORIAMENTE.
Vai naufragar no Mar Morto O BRASIL NÃO RESISTIRIA À VERDADE
Essa questão badaladíssima dos "grampos" é tão impressionante, esconde tantos e tão fabulosos interesses, que chega a ser surpreendente, que ainda estejam muito longe da profundidade do pré-sal. A Polícia Federal, a Abin, o Supremo Tribunal, os órgãos de comunicação, o Planalto-Alvorada, ainda não perceberam que não chegarão a resultado algum. Não estão nem cavando no lugar certo.
Nada mais natural que escondendo os espantosos interesses de telefônicas que pretendem se fundir, surja como principal personagem, o "grampeamento" coletivo e individual. Mas o mais importante é o envolvimento em todo esse dramalhão ou novela, de membros dos Três Poderes, que constitucionalmente deveriam ser harmônicos e independentes entre si.
O Supremo obteve vitória circunstancial com o delegado Paulo Lacerda, da direção da ABIN, Afastado PROVISORIAMENTE.
Nesse episódio tumultuado, obscuro, insensato e dominado por números que chegam a BILHÕES, os personagens principais ainda não foram chamados ou até mesmo identificados.
A CPI vai morrer, não de impotência, mas por excesso de potência. Depois de navegarem em mares nunca dantes navegados, compreenderam que haviam naufragado por causa da desinformação ou informação deformada. Tudo nesse processo foi montado deliberada e premeditadamente.
Primeiro apareceu o nome de um Gilmar Mendes qualquer, homônimo do presidente do Supremo. Foi a forma encontrada de colocá-lo no centro dos acontecimentos. Depois, gravaram uma conversa inútil e sem sentido com o senador Demóstenes Torres, para esconder as gravações verdadeiras, essas sim, explosivas. E não necessariamente do presidente do Supremo.
Como precisavam "chegar ao Senado", mas não queriam envolvimento com o homem que mais conhece a polícia, foram para bem longe, no Piauí, nada a ver ou a gravar. O personagem principal sabe de tudo, tem certeza de que a CPI terá vida curta, seu mandato é mais longo.
Desde a CPI da Ultima Hora, que está completando 55 anos e levou o presidente Vargas ao suicídio genial e emocionante, não houve outra CPI tão importante quanto esta chamada dos "grampos". São interesses cruzados e conflitantes, que não se hostilizam no plenário da CPI e sim nos subterrâneos da corrupção. Nem a CPI do mensalão, que produziu 40 réus que estão sendo processados perante, o Supremo, teve a importância da que está aí.
Essa é tão explosiva, que se fosse levada até o fim e apurada como deveria ser, aconteceria na vida pública brasileira, aquilo que Einstein afirmou que ocorreria se houvesse a Terceira Guerra Mundial: "Se houver, a Quarta será travada com paus e pedras, pois não sobrará mais nada".
É impossível acompanhar até mesmo o comportamento de muitos personagens, os ostensivos e já acusados, e os que manejam tudo e ainda não foram identificados, ouvidos e responsabilizados. O delegado Protogenes, herói, logo depois vilão, um raro e novo momento de herói, até desaparecer.
Daniel Dantas, não era o personagem pessoalmente mais importante, mas financeiramente é o de mais alta relevância. Fora dos que estão "ocultos por elipse", (e esses sim, manejam tudo), hoje quem já soube mais do que qualquer um, é o advogado milionário de clientes bilionários. Só que por causa do que chamam aleatoriamente de Ética, não pode falar nada, nem quer.
De qualquer maneira, hoje, esse advogado ficou para trás em matéria de informação, é o quinto ou o sexto na relação aos fatos, só sabe o que o cliente lhe contou. Lula está com 64 por cento de aprovação, não foi ditador como Vargas, está mal aconselhado, mas não dará a essa CPI a profundidade que deveria ter.
PS - Por enquanto é isso. Como a defesa da Liberdade de Expressão está com as cervejeiras e não com jornais, rádios e televisões, pouco se saberá. A Veja só conta e sabe o que atinge Daniel Dantas. Jornalisticamente é a parte que lhe cabe nesse latifúndio.
A CPI vai morrer, não de impotência, mas por excesso de potência. Depois de navegarem em mares nunca dantes navegados, compreenderam que haviam naufragado por causa da desinformação ou informação deformada. Tudo nesse processo foi montado deliberada e premeditadamente.
Primeiro apareceu o nome de um Gilmar Mendes qualquer, homônimo do presidente do Supremo. Foi a forma encontrada de colocá-lo no centro dos acontecimentos. Depois, gravaram uma conversa inútil e sem sentido com o senador Demóstenes Torres, para esconder as gravações verdadeiras, essas sim, explosivas. E não necessariamente do presidente do Supremo.
Como precisavam "chegar ao Senado", mas não queriam envolvimento com o homem que mais conhece a polícia, foram para bem longe, no Piauí, nada a ver ou a gravar. O personagem principal sabe de tudo, tem certeza de que a CPI terá vida curta, seu mandato é mais longo.
Desde a CPI da Ultima Hora, que está completando 55 anos e levou o presidente Vargas ao suicídio genial e emocionante, não houve outra CPI tão importante quanto esta chamada dos "grampos". São interesses cruzados e conflitantes, que não se hostilizam no plenário da CPI e sim nos subterrâneos da corrupção. Nem a CPI do mensalão, que produziu 40 réus que estão sendo processados perante, o Supremo, teve a importância da que está aí.
Essa é tão explosiva, que se fosse levada até o fim e apurada como deveria ser, aconteceria na vida pública brasileira, aquilo que Einstein afirmou que ocorreria se houvesse a Terceira Guerra Mundial: "Se houver, a Quarta será travada com paus e pedras, pois não sobrará mais nada".
É impossível acompanhar até mesmo o comportamento de muitos personagens, os ostensivos e já acusados, e os que manejam tudo e ainda não foram identificados, ouvidos e responsabilizados. O delegado Protogenes, herói, logo depois vilão, um raro e novo momento de herói, até desaparecer.
Daniel Dantas, não era o personagem pessoalmente mais importante, mas financeiramente é o de mais alta relevância. Fora dos que estão "ocultos por elipse", (e esses sim, manejam tudo), hoje quem já soube mais do que qualquer um, é o advogado milionário de clientes bilionários. Só que por causa do que chamam aleatoriamente de Ética, não pode falar nada, nem quer.
De qualquer maneira, hoje, esse advogado ficou para trás em matéria de informação, é o quinto ou o sexto na relação aos fatos, só sabe o que o cliente lhe contou. Lula está com 64 por cento de aprovação, não foi ditador como Vargas, está mal aconselhado, mas não dará a essa CPI a profundidade que deveria ter.
PS - Por enquanto é isso. Como a defesa da Liberdade de Expressão está com as cervejeiras e não com jornais, rádios e televisões, pouco se saberá. A Veja só conta e sabe o que atinge Daniel Dantas. Jornalisticamente é a parte que lhe cabe nesse latifúndio.
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