quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Messias Pontes: Veja aprofunda o seu antijornalismo

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A revista Veja, uma das cabeças da grande mídia conservadora, venal e golpista, fabricou mais um factóide visando criar mais uma crise no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa condenável prática é levada a cabo desde que o presidente Lula assumiu em 1º de janeiro de 2003 não só pelo depósito do lixo jornalístico, mas também pelos demais órgãos que compõem o maior partido de direita do Brasil.

Qualquer pessoa com um pouquinho de inteligência sabe que essa revista semanal de há muito perdeu a credibilidade conquistada ao tempo em que era editada pelo correto jornalista Mino Carta, hoje editor de CartaCapital, a melhor revista semanal do País. Não é à toa que Veja tem sido condenada pela Justiça em diversas ações por calúnia, injúria e difamação. Quem não se lembra do crime cometido contra o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Ibsen Pinheiro, cassado injustamente com base em acusação da revista de ter depositado em paraísos fiscais mais de US$ 1 milhão, mesmo sabendo que não era verdade?

A serviço do megaguabiru Daniel Dantas, a revista, irresponsavelmente, faz uma acusação sem apresentar prova alguma objetivando atingir não só a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), mas principalmente o seu diretor-geral, delegado Paulo Lacerda, que teria mandado grampear o telefone do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes.

É preciso ser alguém ser muito pouco inteligente para acreditar que o delegado Lacerda tenha ordenado o grampo telefônico do presidente do STF. Afinal, até as pedras sabem o que pensa e como age Gilmar Mendes que pertenceu à tropa de choque de Fernando Collor de Mello e foi Advogado-Geral da União do outro Fernando, o Coisa Ruim, sendo por este indicado, contra tudo e contra todos, para o STF.

Daniel Dantas, o orelhudo, não perdoa Paulo Lacerda por este ter apoiado o seu colega delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiroz, por tê-lo prendido e algemado duas vezes recentemente. Esta não é a primeira vez nem será a última que o lixo da mídia impressa atentará contra o delegado Lacerda e quem quer que seja que se oponha aos crimes praticados pelo orelhudo e os membros da sua quadrilha.

Por encomenda do orelhudo, a revista do ítalo-argentino Vitor Civita, com estardalhaço, publicou numa edição de maio de 2006, em seis páginas, que o presidente Lula, o então ministro Márcio Thomaz Bastos e Paulo Lacerda teriam milhões de dólares depositados em paraísos fiscais. Tanto agora como das outras vezes, nenhuma prova foi apresentada. Nem mesmo indício de veracidade.

O depósito de lixo semanal da Editora Abril, todos sabem, não dará trégua ao governo do ex-metalúrgico sem formação acadêmica e que não pára de crescer de popularidade, até mesmo na paulicéia e enfrentando odiosos editoriais dos jornalões e da Rede da famiglia Marinho.

Atualmente não existe mais o caldo de cultura da década de 1930 para repetir o desmoralizado Plano Cohen que deu origem ao golpe do Estado Novo. Tampouco para outra aventura militar como a de 1º de abril de 1964. Não adianta tentar a fabricação de crises no laboratório demo-tucano. Apesar de todo o esforço do Coisa Ruim, de Daniel Dantas, do emplumado Gilmar Mendes, das viúvas da ditadura militar e de todos os órgãos da mídia conservadora, venal e golpista, a popularidade do presidente Lula continuará crescendo.

Tanto isto é verdade que até mesmo candidatos demo-tucanos, por todo o País, estão, cínica e cretinamente, usando a imagem do presidente Lula em seus cartazes de campanha visando, como sempre fazem, ludibriar o povo. Esta farsa precisa ser denunciada e essa gente desmascarada.

Os democratas exigem o retorno do delegado Lacerda!

Messias Pontes é jornalista

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