Eugenia
Eugenia é um termo criado por Francis Galton (1822-1911), que a definiu como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente. O tema é bastante controverso, particularmente após ter sido parte fundamental da ideologia de pureza racial nazista, a qual culminou no holocausto. Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existe um certo receio quanto ao seu uso entre os seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana, negando o caráter animal de nossa espécie.
Atualmente, diversos filósofos e sociólogos declaram que existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como o abuso da discriminação, pois ela acaba por categorizar pessoas como aptas ou não-aptas para a reprodução.
Lacerda fez uma declaração polêmica , sobre o que relaciona a criminalidade com a origem genética dos criminosos.
''Crime é como uma carreira. Muita gente vai para o crime para consumir. Agora, tem gente aí nesse bolo que é irrecuperável, seja por genética ou por trauma, alguns vão passar o resto da vida neste caminho'', disse Lacerda na entrevista.
A declaração faz lembrar as idéias do movimento eugenista.
A eugenia está na base da concepção racista. Defende que há pessoas geneticamente melhores que outras e que as de ''sangue ruim'' já nascem com desvios de caráter, defeituosas e incapacitadas.
Esta concepção se desenvolveu principalmente nos Estados Unidos, na virada do século 20 até ao final da década de 30, onde esteve fortemente vinculada ao racismo, e, depois disso, na Europa, mais especificamente na Alemanha Nazista. A suposta queda teria acontecido no final da Segunda Guerra Mundial com a revelação das atrocidades cometidas pela ciência eugenista nazista nos campos de concentração.
A eugenia pretendia a ''melhoria'' dos indivíduos de 'sangue bom' através do controle dos casamentos, para que pessoas ''geneticamente defeituosas'' não fossem geradas. Segundo os defensores desta corrente, as futuras gerações dos geneticamente incapazes - do enfermo ao racialmente indesejado e ao economicamente empobrecido - deveriam ser eliminadas.
Por mais surpreendente que possa parecer, os EUA, sob influência de sua elite, aplicaram legalmente e ilegalmente expedientes eugenistas. Dentre os quais estavam a segregação do incapaz, deportação dos imigrantes indesejados, castração de criminosos e deficientes mentais, esterilização compulsória, proibição de casamentos, eutanásia passiva e até mesmo o extermínio. Veja em aqui <http://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenia> , para saber mais sobre esse assunto.
A propósito, leia a matéria publicada no Vermelho: Entrevista desmascara o Lacerda que BH desconhece <http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=43777> .
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