A denúncia aponta a suspeita de que Lira Maia, quando prefeito do município paraense, teria aberto empresas fantasmas para poder participar de licitações da Secretaria de Educação e Desporto do município, entre 1998 e 2000.
O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, diz que há muitas provas no processo que confirmam as acusações, como a não-existência das empresas Milserv Serviços e Representações, Amazonas Maciel & Souza e U.M. Engenharia Construção e Comércio, que deveriam prestar serviços com recursos do Fundef, como a construção de escolas.
A auditoria da Receita Federal constatou que 82% dos valores repassados via Fundef ao município (a análise foi de 98% do dinheiro) foram direcionados a pagamentos alheios ao objetivo da verba - a irregularidade equivale a R$15,15 milhões.
O processo será relatado pelo ministro Carlos Ayres Britto.
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