Alckmin evita cobrar Serra e diz que população julgará tucanos kassabistas
O candidato do PSDB à prefeitura da capital paulista, Geraldo Alckmin, evitou fazer críticas ao atual governador do estado, José Serra (PSDB), neste sábado (04/10), véspera do primeiro turno das eleições municipais. Durante sua última maratona em busca de votos dos eleitores indecisos, ele se recusou a fazer cobranças ao ser mais uma vez questionado sobre a ausência de Serra em sua campanha. Mesmo assim, não deixou de mandar recado ao companheiro de partido. "Eu não vou responder pelo Serra. Deixa o governador trabalhar. O que ele fez foi o possível", disse Alckmin, durante corpo-a-corpo em um shopping na zona sul.
A exemplo do que fez ao longo da semana, o candidato tucano saiu cedo de casa para fazer carreatas e caminhadas em diferentes regiões de São Paulo. Apesar de as pesquisas de intenção de voto indicarem que seu principal adversário no primeiro turno, o prefeito Gilberto Kassab (DEM), deve seguir para a próxima fase ao lado da candidata Marta Suplicy (PT), que lidera o páreo, Alckmin manteve o discurso e afirmou ainda apostar em uma virada nas urnas neste domingo.
Pela primeira vez, no entanto, o tom começou a mudar. "Me senti muito honrado representando o PSDB na disputa", disse o tucano. Em seguida, Alckmin acrescentou que, acima das pesquisas, o que vale é o resultado final e, em razão disso e da receptividade encontrada nas ruas, reiterou ainda estar confiante de poder chegar ao segundo turno.
"População fará seu juízo"
O candidato do PSDB à prefeitura da capital paulista, Geraldo Alckmin, evitou fazer críticas ao atual governador do estado, José Serra (PSDB), neste sábado (04/10), véspera do primeiro turno das eleições municipais. Durante sua última maratona em busca de votos dos eleitores indecisos, ele se recusou a fazer cobranças ao ser mais uma vez questionado sobre a ausência de Serra em sua campanha. Mesmo assim, não deixou de mandar recado ao companheiro de partido. "Eu não vou responder pelo Serra. Deixa o governador trabalhar. O que ele fez foi o possível", disse Alckmin, durante corpo-a-corpo em um shopping na zona sul.
A exemplo do que fez ao longo da semana, o candidato tucano saiu cedo de casa para fazer carreatas e caminhadas em diferentes regiões de São Paulo. Apesar de as pesquisas de intenção de voto indicarem que seu principal adversário no primeiro turno, o prefeito Gilberto Kassab (DEM), deve seguir para a próxima fase ao lado da candidata Marta Suplicy (PT), que lidera o páreo, Alckmin manteve o discurso e afirmou ainda apostar em uma virada nas urnas neste domingo.
Pela primeira vez, no entanto, o tom começou a mudar. "Me senti muito honrado representando o PSDB na disputa", disse o tucano. Em seguida, Alckmin acrescentou que, acima das pesquisas, o que vale é o resultado final e, em razão disso e da receptividade encontrada nas ruas, reiterou ainda estar confiante de poder chegar ao segundo turno.
"População fará seu juízo"
Questionado sobre o racha tucano em São Paulo e sobre a falta de unidade em torno de sua candidatura dentro da própria legenda, Alckmin disse que a sociedade e o PSDB irão julgar todos os que lhe negaram apoio durante os últimos meses.
Uma ala do partido, em nível municipal, contrariou a decisão da convenção municipal e apóia a candidatura pela reeleição do prefeito Kassab. São os chamados tucanos 'kassabistas'. "Esse é um tema do partido. Cabe ao partido avaliar e também à população, que certamente fará seu juízo. Agora o que nos interessa são os eleitores", lembrou Alckmin, ex-governador paulista.
O candidato tucano disse ainda ter se sentido "extremamente ofendido" com um comercial exibido pela campanha democrata na televisão, no qual sugeria-se que ele tinha "duas caras". A coordenação de campanha do PSDB entrou com recurso e ganhou direito de resposta, concedido pela Justiça Eleitoral: "Entrei com pedido de direito de resposta, porque procuro ser muito correto naquilo que faço. E nós não fizemos ofensas a ninguém. Colocamos fatos, sem nenhum juízo de valor, ao contrário da campanha adversária", disse Alckmin.
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