Nesta sexta-feira, ele criticou a intenção da campanha da petista de retomar contra ele e seu partido, aliado do PSDB há quase 20 anos, questões como as privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso e o auxílio a bancos falidos.
"Seria mais um grande equívoco dela... o paulistano quer ver resolvidos os seus problemas. Talvez ela queira federalizar porque ela não tem discurso aqui na cidade", disse Kassab a jornalistas após vistoriar obras em um parque da zona sul, ao lado de secretários tucanos da sua gestão.
"Falta base para que ela possa debater conosco a questão local, mas eu não vou me afastar disso. O paulistano quer debater a cidade", completou o prefeito-candidato, que evitou comentar em detalhe a acusação da petista de que sob sua gestão investe mais no mercado financeiro do que nos mais carentes.
Por conta da alta popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, indicada por pesquisas recentes, Marta deve reforçar em sua campanha os laços com o Palácio do Planalto. Lula deve voltar a comícios da petista, depois de duas participações no primeiro turno e de gravar depoimentos para os programas de rádio e de TV dela.
De acordo com a última pesquisa Datafolha, Marta lidera a disputa no primeiro turno com 35 por cento das intenções de voto. Kassab tem 27 por cento, oito a mais que Geraldo Alckmin (PSDB), que dividiu com o prefeito-candidato a base tucana.
Apesar dos ataques recentes, o candidato do DEM acredita que na provável segunda votação terá apoio dos eleitores tucanos.
"Dificilmente o eleitor que votar nele (no primeiro turno) deixará de ter preferência por minha candidatura", disse Kassab.
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