A oposição (Paulo Bornhausen (Democratas-SC)) E CIA, disse: "Parece extremamente temerosa a postura com que o governo federal, com exceção de ações pontuais do BC, vem encarando a crise", sem atentar para o fato que o BC também é governo federal.
O deputado foi além e criticou a postura do governo nos primeiros momentos da crise, quando, segundo Bornhausen, o que se ouvia era que o País não precisava se antecipar ou que o Brasil iria "aguardar para deixar definir melhor". Em tom de pirraça completou: "Não podemos ficar de braços cruzados à espera de despachos do Poder Executivo".
Mantega, ressaltou as medidas que governo já tomou em relação à crise. Segundo o ministro, a economia brasileira tem sido mais dinâmica do que a de países emergentes. Mantega lembrou que o País tem reservas elevadas de dólares e de petróleo e gás natural. O discurso do ministro da Fazenda acrescentou o que o presidente do BC, Henrique Meirelles já havia colocado. Segundo Meirelles, o Brasil é um dos países com melhor desempenho no período internacional de crédito.
O deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (Democratas - BA) quase RASGOU A CALCINHA (dele): "A palavra dos ministros não nos convenceu. Primeiro porque eles traçaram um cenário otimista demais, não demonstraram a gravidade da crise. Depois porque não deram uma palavra sobre contenção de gastos públicos, o que, na nossa opinião, é a receita para defender a economia brasileira", disse o líder do partido na Câmara.
Mas o companheiro de bancada, deputado José Carlos Aleluia (Democratas - BA) enxergou outro ponto positivo na presença dos ministros.
O deputado lembrou que a comissão geral mostrou que todos estão interessados em resolver a crise, seja da base governista ou da oposição, já que o parlamento deve trabalhar para melhorar a vida da sociedade. "A crise é real e o que ficou provado aqui é que a oposição está disposta a ajudar o governo para enfrentar a crise, porque a vítima da crise não será o presidente Lula, e sim a sociedade", concluiu.
MP 442
Durante o debate, o ministro Mantega expôs a Medida Provisória 442 como uma das medidas para contornar a crise. Mas, mesmo assim, para o ANÃOZINHO MORAL DO SENADO, ACM Neto, trata-se de uma medida importante, porém, não pode ser a única do governo para tranqüilizar a economia brasileira.
"É claro que é uma MP importante para o sistema financeiro, mas temos que cobrar do governo algum posicionamento muito claro com relação a medidas futuras para contenção do aumento das despesas correntes. Eu entendo que a MP 442 é importante para o País, mas é uma medida que não é suficiente, não esgota as ações que o governo tem que tomar, embora seja um passo para dar mais tranqüilidade para o sistema financeiro nacional", afirmou ACM Neto.
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