terça-feira, 21 de outubro de 2008

Não há certeza sobre tiro antes da desastrada operação

O sargento Frederico Mastria disse que só entrou depois do disparo. O soldado Maurício Martins de Oliveira não cita nenhum tiro antes da invasão. A função dele, segundo disse ao delegado, era a de arrombar a porta, caso ela não abrisse. No depoimento, ele fala de tiros depois que a porta foi forçada e não caiu. Em seguida, o soldado disse que ouviu disparos que vinham do interior do apartamento.

O comando do grupo de invasão era do tenente Paulo Sérgio Schiavo. Ele declarou que foi o último a entrar e que foi ele quem tirou Nayara do apartamento. Segundo o tenente, por volta das 2h da madrugada de sexta-feira, Lindemberg disparou o revólver depois de ter se desentendido com o negociador, e que, por causa desse tiro, ficou acertado: se ele fizesse outro disparo, haveria a invasão. O tenente afirma: o motivo principal da invasão foi o disparo de Lindemberg, por volta das 18h.

Quando os PMs prestaram depoimento, o objetivo não era questionar a invasão, e sim determinar em que circunstâncias Eloá Pimentel foi assassinada. Para o delegado que apura o homicídio, não há dúvidas de que ela foi morta pelo ex-namorado, Lindemberg Alves. Como é comum nesses casos, as armas dos PMs também foram recolhidas para análise: são cinco pistolas, uma espingarda e uma metralhadora.

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